Capítulo 23♠️

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— Eu deveria ter calculado bem sobre as consequências de uma vinculação agora, nos pés de uma guerra. -Rysandra seca os cabelos com uma toalha.

Agora em seu quarto com o guerreiro.

— Se arrepende? -ele está atrás dela.

— Não, mas não pensamos muito bem. -ela disse.

— Foi impossível resistir. -ele argumenta.

— É claro que foi, quem resiste a mim? -ela fez careta de indignação.

Ele revira os olhos e beijou o ombro dela, fazendo caminho até o seu pescoço.

— É melhor ir parando, olha o maldito frenesi. -ela se esquivou dele.

— Merda, eu quero de novo. -ele fitou a parede com uma carranca emburrada.

Aquele cheiro quente invadiu o quarto e Rysandra estremece.

— Que droga. -ela murmura inspirando aquele aroma.

Ele caminhou até ela e ela se deitou na cama.

— Você esqueceu que tem os seus amigos aqui, não é? -pergunto.

Ele piscou como quem realmente havia esquecido da existência de Harvey e Flynn.

— Eles esperam..

Um escudo de som recaiu no quarto.

— Será rápido, certo? -ela questiona incerta de que aquilo seria rápido, visto a vontade que ela e o guerreiro sentiam.

Ele assente, já estavam sem roupa pois as duas estavam molhadas.

E quando o guerreiro deslizou para dentro dela, a mulher se perguntou se o seu quarto havia virado um maldito puteiro, apenas gemidos, rosnados e o som das peles se chocando uma contra a outra percorriam o cômodo.

Logo, seus raios haviam se descontrolaram e dançavam pelo quarto junto com a mágica ventânica pavo real de Rune. Vento nevoado branco dançava junto aos seus raios.

Ela gemeu inclinando a cabeça para trás, as estocadas fortes e brutas, sacudindo a cama. Um estalo, uma estocada. A cama foi ao chão e Rysandra piscou.

— Quando falei da cama eu estava brincando. -ela gemeu.

A sensação que os arrebatada, quente e inebriante, algo que os consumia como fogo.

Um ruído escapou da mulher quando ela atingiu o seu clímax, Rune gemeu rouco no ouvido da mulher, a respiração terrivelmente pesada, se derramando nela, sentindo as paredes úmidas da mulher se abrirem e fecharem em torno de seu membro o levando ao delírio.

Rysandra olhou ao redor do quarto ofegante e piscou para os raios, para as partes queimadas e elétricas no quarto.
Ela olhou para o guerreiro e ergueu uma sobrancelha.

— Não olhe assim para mim, os raios foram você. -ele se defende.

— E a cama quem foi?

Ele fechou a boca.

— Talvez eu tenha um pouco de culpa nisso. -ele murmura.

— Um pouco?

— Talvez muita.

Ela abana a cabeça e olha para ele, ele suspirou quando ela o beijou, sem pressa, devagar.

— Temos um problema. -ela murmura.

— Qual? -ele segura sua nuca pelos cabelos, beijando a sua garganta.

A mulher suspirou quase que hipnotizada.

Entre Heróis E Vilões Where stories live. Discover now