★ | CONCLUÍDA | ★
O infame Derek Hale é o bad boy mais desejado da escola, tanto por sua boa aparência quanto por seu status social elevado. Sem dúvidas, Stiles o odeia, mas é obrigado a dar benefício da dúvida quando seu melhor amigo, Scott...
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Capítulo 43: Chastisement.
- ELI -
Vejamos, quando se briga com um amigo, o certo seria pedir desculpas, não é? Então por que Eli não conseguia? Fazia uma semana que o problema realmente havia começado e eventualmente chegou em sua pessoa.
Alguns dias depois que Thomas fora levado até a casa de passagem, Eli acabou voltando a tomar seus remédios. Isso era um marco importante até então. Mas tudo foi por água abaixo quando estavam reunidos em uma lanchonete e Harry terminou com Max.
Isso foi um choque e tanto para a maioria deles e especialmente Olivier parecia prestes a vomitar. Harry apenas disse que não dava mais e contou que havia feito uma besteira sem muitos detalhes, e por isso queria terminar.
O caos se instalou logo como um dominó. Max chorou, Hope tentou bater em Harry, Oli foi embora e Eli teve que impedir Hope. Ele sabia exatamente o que Harry havia feito e Oli estava diretamente envolvido. Ele lembrava de tê-los visto se beijando na festa de Josh.
Agora, Eli e Hope se meteram na festa de Emity Martin, filho da diretora, junto com Max para a animar. Dança vai e dança vem, Eli já estava no sexto copo sem nem perceber. Havia trocado beijos com uma garota na cozinha e quase cogitou dormir com ela, mas estava começando a ficar bêbado demais para isso. Eventualmente ela a perdeu no meio da galera.
Ele encontrou um banheiro para se trancar com uma garrafa de vodca. Dessa vez a solidão o atingiu em cheio. Thomas não estava ali para compartilhar de suas feridas com ele. O sentimento se vazia encheu seu corpo mais uma vez. Aquela maldita sensação que o perseguia desde sempre. Um vazio tão imenso que lhe fez querer morrer por muito tempo. Ainda fazia.
— Que inferno! O que há de errado comigo? — Ele bateu na própria testa buscando uma resposta que nunca viria. A sensação era tão ruim que o fazia ficar sem ar. Lhe deixava com pensamentos horríveis sobre tudo.
Foi assim que Eli percebeu ser um fardo para todos à sua volta. Ele não tinha um motivo para viver e isso o deixava pior. Nada valia a pena e a escuridão estava sempre à espreita. As pessoas estavam destinadas a sofrer durante uma vida inteira, apenas para apodrecerem a sete palmos de terra.
Pessoas como Thomas que tiveram a infância roubada por um ser cruel e impuro. Alguém que a vida deu para acabar com todas as esperanças de uma criança. Ele bebeu um gole para cada pensamento suicida que vinha. Também passou por sua mente abrir aquele armário de banheiro e procurar por uma lâmina ou então remédios variados, mas seu corpo estava cansado demais para qualquer coisa. O álcool já havia entorpecido seus neurônios.
[...]
Quando acordou pela manhã, a primeira coisa que sentiu foi o chão gelado do banheiro e alguém o balançando. Seu estômago revirou ao mesmo tempo que suas pálpebras abriam.
— Já é de manhã, cara. — Emity — filho de Lydia Martin — estava em sua frente com um grande copo de café com uma logo estranha. — Toma isso aqui e depois vaza.
