★ | CONCLUÍDA | ★
O infame Derek Hale é o bad boy mais desejado da escola, tanto por sua boa aparência quanto por seu status social elevado. Sem dúvidas, Stiles o odeia, mas é obrigado a dar benefício da dúvida quando seu melhor amigo, Scott...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Capítulo 51: This Mess.
- ELI -
Eli se sentia como um idiota. Um lado seu estava arrependido, mas o outro gritava para tentar novamente. Estar naquele carro com seus amigos preocupados o fazia querer correr.
Pior que isso, Thomas quase morreu por sua culpa. Queria tanto conseguir mudar aquilo, no entanto, havia algo dentro dele alternando entre dor e culpa. Não poderia mentir que estava se sentindo assim há dias. Ele sorria quando podia, aproveitava a companhia dos amigos e especialmente de Thomas, mas sua cabeça estava um completo caos.
Tinha certeza de que se estivesse com seu avô, ele poderia estar vivo. Estava sorrindo, mas também estava chorando. Ele queria se jogar do carro em movimento, mas os braços de Hope o impediam. Uma de suas mãos estava entrelaçada com a de Thomas e gostava disso.
Foi arrastado para o hospital por eles. Não queria estar ali. O dia em que seu avô morreu ainda estava fresco em sua mente. Se fechasse os olhos, ainda podia ouvir seu pai chorando. Droga, seu pai, Derek estava de plantão e surtaria. Ele não queria fazer uma cena. Nem era nada demais.
— O que aconteceu? — Uma voz feminina perguntou. Eli pode ver Melissa, mãe de Scott, se aproximando. — Eli?
Os olhos da McCall se arregalaram ao ver as mãos de Hope e Thomas com sangue. Logo, percebeu que pingava por debaixo do moletom de Eli. O Stilinski não conseguia dizer nada e muito menos encarar qualquer um deles nos olhos. A vergonha era forte, mas não tanto quanto a vontade de sumir.
— Jesus. — Melissa disse puxando cuidadosamente a manga do moletom. Sua respiração suavizou ao ver que não eram tão fundos. — Venha, temos que limpar isso.
Seus passos foram arrastados pelo corredor branco. Melissa o guiou até uma sala pequena. Havia uma pia de prata e armários. Teve que tirar o casaco com cuidado.
— Isso pode arder um pouco, tudo bem? — Ela avisou o ajudando a colocar os braços dentro da pia metálica.
A água gelada bateu, mas a ardência não incomodava tanto. Melissa passou algum líquido escuro que ele não fazia ideia do que era, depois secou com ajuda de uma gaze.
— Quer me contar o que aconteceu? — Ela perguntou calmamente. Seus cabelos cinzas e cacheados estavam presos.
Não conseguiu responder. A mulher percebeu que Eli estava com os olhos marejados. Ele não queria chorar mais, estava apenas exausto de tudo. A enfermeira passou uma pomada em todos os cortes que haviam por sua pele e logo enfaixou seus braços.
— Eu vou ter que verificar umas coisas agora. — Ela se levantou. — Eli, você vai ter que falar com o psiquiatra do hospital.
Ele obviamente não queria, e quando ele chegou, Eli fugiu de todas as perguntas. Não queria falar sobre nada. Foram feitas perguntas sobre como se sentia, como aquilo havia acontecido e tudo que ele não queira responder.
