|CAPITULO 20|

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"Você é como uma droga que está me matando."

Maroon 5

ANNA LIS | PASSADO

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ANNA LIS | PASSADO


        EU PODERIA TER imaginado uma infinidade de cenários para esta noite, mas nenhum deles chegaria perto da realidade. Quando as mãos do meu melhor amigo começaram a guiar meus quadris em um movimento lento e sensual ao som de "Animals", hesitei. Beija-lo estava dentro dos limites, mas dançar na frente dos idiotas do Scientia? Isso parecia uma receita perfeita para o desastre. Lucas não desistiu, no entanto, e logo me vi incapaz de resistir, seu toque era simplesmente viciante demais para qualquer tipo de oposição. Ignorando a presença de qualquer outra pessoa na sala, permiti que ele me guiasse enquanto seus dedos exploravam meu corpo com curiosidade e ousadia, e em pouco tempo eu estava acompanhando o ritmo da música pulsante enquanto o mundo girava ao meu redor. Gotas de suor escorriam pela minha têmpora e minhas pernas doíam, mas eu não queria parar. Nunca imaginei que pudesse me divertir tanto, nem rir tão alto, mas quando estava com ele, tudo parecia fácil e incrível.

Pegando-me completamente desprevenida, Lucas segura minha mão e me gira, apenas para me puxar em sua direção novamente e envolver seus braços ao redor da minha cintura. Assim que minhas costas encontram seu peito sólido, e seus lábios tocam a pele sensível do meu pescoço, as gargalhadas rapidamente dão lugar a tensão sexual. Minha cabeça cai sobre o ombro dele e mordo a língua, tentando impedir que um gemido escape entre meus dentes no instante em que a sua desliza quente próximo a minha orelha. Merda, como isso é bom. Fecho minhas pálpebras e forço-me a relaxar contra ele, não conseguindo nem mesmo imaginar como será quando Graham finalmente se afastar. O pensamento rapidamente se desfaz quando seus dentes puxam a pele nua do meu ombro, enviando uma dorzinha prazerosa até meu centro, transformando meus neurônios em gelatina e minhas pernas em algo instável. A única coisa me impedindo de se desmanchar em uma poça é o seu aperto firme. Então, ele faz de novo. Uma e outra vez. Beija, suga e mordisca. Lentamente. Me sinto balançando perigosamente em um penhasco que dá direto para o inferno, e o mais estranho, não quero me afastar da beirada por nada.

― Fique quieta, Golden girl. Ou vai acabar encontrando o que não deve. ― Lucas alerta contra meu pulso e minhas bochechas queimam.

Eu estava tão fora de mim, desejando tanto algo que nem mesmo sabia o que era, que nem percebo a forma ousada como meu quadril se pressiona contra ele. Apenas um segundo mais tarde, me torno muito consciente da coisa rígida cutucando o início das minhas costas. Ele não? Isso não é... é?? Céus! Primeiro, a vergonha e o medo do desconhecido me invadem. Em minha mente, milhões de pensamentos se chocam, impossíveis de controlar. O que diabos estávamos fazendo? Para onde estávamos indo? Penso no que as pessoas da escola estariam pensando de mim. Se já são insuportáveis sem munição, imagina com munição. Será um inferno. E ainda há esse sentimento louco que venho nutrindo pelo meu melhor amigo, tão impulsivo e insaciável. Nada nem ninguém jamais me deixou tão irracional antes.

When We FallOnde as histórias ganham vida. Descobre agora