Aélis - Alerta Perigo! - Parte 2 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)

Capítulo 15

CONTEÚDO A SER REVISADO

Capítulo 15

Aélis

Estamos de volta em casa.

O dia está quase chegando ao fim, o relógio prestes a marcar meia noite quando colocamos nossos pés na sala da casa que estamos ficando temporariamente, até concluirmos nosso atual objetivo que é acertar as contas com a minha mãe e finalmente podermos ir para o próximo, que é cumprir a promessa que fizemos a Tobias para ajudá-lo a ser feliz com a sua mãe em algum lugar distante e com bastante grana.

Falando em Tobias, sou recebida por ele que come uma pizza de mercadinho no sofá da sala enquanto assiste um filme na televisão.

— Os pombinhos voltaram, onde vocês estavam? Ah, não, por favor não me contem, eu não quero ouvir sobre a vida sexual de vocês dois. — Ele comenta e eu sorrio timidamente.

A minha noite com Miguel naquele ônibus foi maravilhosa. Fizemos amor e ficamos deitadinhos nos aquecendo do frio em meio a conversas e risadas. Foi tão gostoso que eu queria passar o resto da noite ali, mas infelizmente tivemos que voltar para casa, já que meu estômago estava roncando.

— Eu vou lá para cima. — Miguel diz e sobe a escada, me deixando sozinha com Tobias.

Eu me aproximo do mesmo, curiosa em relação ao sabor da pizza.

— Nossa, mas você já devorou quase tudo! Eu estou com fome. — Faço um biquinho e ele dá uma risada, pulando para fora do sofá em direção a cozinha, onde pega uma outra embalagem de pizza.

— Tem mais dessas aqui, Angel. Eu vou colocar no forno para vocês, é bem rapidinho.

Assinto com um sorriso, me sentando no sofá enquanto Tobias faz todo o trabalho. Quando ele volta, eu estou comendo a última fatia da sua pizza, perdida em meus pensamentos.

— Então, o que está rolando? Você está bem estranha desde que colocou os pés nessa cidade.

A sua pergunta me tira dos meus pensamentos. Sorrio fracamente, pensando que estou mais calada que o habitual.

— Apesar de ter algumas coisas que valem a pena lembrar, como as que incluem Miguel, esse lugar está repleto de lembranças. Tudo acaba me lembrando a minha infância e de como... eu sofria. — Admito sem conseguir sorrir, abaixando a minha cabeça em desânimo. — E eu vou ver a minha mãe. Eu tremo só de pensar nisso.

— Não se sente preparada para enfrentar ela agora?

— Não é isso! Eu quero muito ficar cara a cara com ela para saber toda a verdade. Quero saber se ela se arrepende e ainda tenho o desejo de retribuir tudo o que ela me fez, mas... eu não sei explicar.