Capítulo 41

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Nota da autora:

Antes de começar o capítulo, quero deixar avisado que essa é a última vez que vou postar nesse ano (2023). Vou postar um pequena maratona de 3 capítulos como presente de Natal para vocês, e como presente de Ano Novo, vou postar no início do ano uma série de 5 a 10 capítulos, dependendo do quanto eu conseguir escrever até o início do ano, que vai ser na primeira semana de Janeiro.

Enfim, Feliz Natal meus amores!! Que com o ano que está para vir, vocês consigam forças para realizar cada um dos seus sonhos. Obrigada por terem me acompanhado por mais um ano, quem me acompanha desde o início sabe a luta que é para eu encontrar incentivo para escrever, mas toda vez que leio os comentários de vocês, fico feliz. ❤️❤️❤️ Muito obrigadaaa, amo vocês. Até ano que vem e ótima leitura! Não esqueçam de votar e comentar porque isso me deixa feliz!

CONTEÚDO A SER REVISADO






Capítulo 41

Tradução: "É verdade que a dor é bela?"

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Tradução: "É verdade que a dor é bela?"

Lúcio

~ Vários meses atrás ~

Meus dedos estão trêmulos, meus lábios, meus olhos, minha mandíbula, meus braços, minhas pernas. Todo o meu corpo se agita com o medo, com a dor que me assola.

Não sei como reagir. Não sei o que pensar ou o que falar. Eu preciso mesmo fazer alguma dessas coisas?

Minha respiração escapa bruscamente pelos meus lábios como se eu estivesse prendendo-a dentro de mim. Meu coração se agita com essa ação. Meu corpo sofre um espasmo. Mas eu não consigo chorar. Nenhuma lágrima se prontifica a molhar meu rosto, todas parecem me odiar, se recusando a me deixar ter algum alívio, ou talvez elas só estejam com medo de enfrentar a realidade, escondidas dentro de mim.

Eu deveria estar dormindo. Eu deveria deixar que aquele líquido que injetaram em mim fizesse efeito. Os médicos disseram que era para o meu bem, que eu me acalmaria e conseguiria lidar com tudo no dia seguinte. Eles me disseram isso com um sorriso cheio de compaixão, e nesse momento eu deveria ter imaginado.

Olhares de pena? Sorrisos gentis? Por que não falaram nada dos meus pais? Por que não me responderam nada quando questionei como estavam os meus pais e meus irmãos? E meu cachorrinho?

Eu deveria ter imaginado...

Mas eu ouvi... ouvi no momento em que eles saíram do meu quarto e aquelas enfermeiras comentaram com bastante pesar. "Meu Deus, como vamos dizer para ele que seus pais e irmãos estão mortos? Não há maneira fácil de fazer isso." e então uma segunda voz: "Que morte terrível! As chamas foram tão fortes, eu nem reconheço que aqueles restos mortais são de uma pessoa humana! O garoto já deve estar traumatizado o bastante."

Aélis - Alerta Perigo! - Parte 2 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)Where stories live. Discover now