Farta de sua vida em Nova Iorque, Georgia Bennet se muda para Stars Hollow, a pequena cidade natal de seu pai. Em meio à tantas reviravoltas e primeiras impressões, é inevitável que um amor fruto de um ódio brutal invada a alma, deixando Georgia ato...
"E EU SEMPRE ESTARIA PRESA ÀQUELA CORRENTE — A CORRENTE DO PRIMEIRO AMOR."
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É como se meus ouvidos estivessem latejando, assim como a dor em minha cabeça que habita a região há alguns longos minutos.
— Pai, eu sei. Mas eu realmente não quero voltar para Nova Iorque. — afirmo no telefone.
Mentira.
O que eu mais queria no mundo era voltar para Nova Iorque.
Mas agora não, não neste momento, nesta situação da minha vida, sob estas circunstâncias.
Não quero viver com o meu pai me controlando da pior das formas; sei que tenho dezesseis anos e ele precisa me supervisionar, mas o modo que era feito me sufocava.
Não tenho idade para morar sozinha, na verdade. Mas meus pais sempre foram liberais nas escolhas que me faziam feliz e me mantinham segura.
Bem, pelo menos quando ele estava com a mamãe.
— Filha... sinto saudades de você. E eu ia te visitar, mas o trabalho anda corrido, você sabe... o escritório me prende lá. — meu pai responde, parecendo realmente magoado.
Eu realmente queria acreditar. Não tenho motivos para não acreditar. Meu pai foi ótimo para mim durante toda a minha infância, mas depois da morte da mamãe, depois da Margot... é diferente. É como se ele não ligasse.
Como se ele não ligasse para as minhas ambições, exceto a Columbia, meta que minha mãe me estimulou e ele fez uma promessa à ela: cuidaria das despesas da universidade.
— Me desculpe, mas não consigo voltar, não agora. — murmuro em baixo tom, ajeitando o telefone e o colocando entre minha orelha e o ombro. — E você e... você e Margot? Como anda a relação de vocês?
Com as duas mãos livres, abro a gaveta da minha mesa de cabeceira e pego o álbum do meu aniversário de dois anos.
— Anda muito bem! Vem ao casamento em dezembro, não vem? — pergunta, e antes de eu responder, continua: — Filha, desculpa, vou ter que desligar, compromisso no escritório.