Farta de sua vida em Nova Iorque, Georgia Bennet se muda para Stars Hollow, a pequena cidade natal de seu pai. Em meio à tantas reviravoltas e primeiras impressões, é inevitável que um amor fruto de um ódio brutal invada a alma, deixando Georgia ato...
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Ethan me ligou mais cedo. Me disse que tinha uma festa na casa de Samson.
Estranhei, obviamente. Ethan não falava comigo desde a maratona de dança de Stars Hollow. Não iria aceitar ser sua acompanhante em uma festa sem ao menos um pronunciamento.
Quero, com tudo de mim, descobrir quem me mandou o álbum da Taylor Swift. Não foi Sarah. Não foi Ethan. Quem poderia ser?
Neste exato momento, estou no táxi, a caminho de Cambridge, onde ocorrerá uma confraternização da classe de Harvard deste ano, para nos conhecermos antes do início do ano letivo.
Estou usando um vestido vermelho de mangas longas.
Quando avisto o salão ao lado da universidade, juro sentir meu coração parar. Eu ainda não acredito que estou em Harvard. Em Harvard.
O motorista estaciona o carro no estacionamento exclusivo para estudantes. Agradeço o motorista e desço do carro.
Analiso o salão; está lotado. As pessoas parecem estar com o mesmo tipo de vestimenta que eu. Ternos são usados por homens e vestidos curtos de cores diversas por mulheres.
Meus saltos fazem barulho no momento em que ando do estacionamento até a entrada do salão. Chegando lá, o recepcionista me para:
— Nome?
— Georgia Bennet.
— Curso?
— Jornalismo.
Ele analisa o sistema brevemente, então assente.
— Pode entrar. — avisa.
— Obrigada. — agradeço, sorrindo, entrando no salão.
Está cheio. Não absurdamente cheio, mas está cheio. O que mais me deixa desconfortável é que não conheço ninguém. Ninguém. As pessoas parecem ter amigos na universidade. Como?
Avisto uma mesa atrás da multidão; vou até ela de imediato.
Na mesa, tem uma espécie de chafariz de vidro que habita várias taças de champanhe milimetricamente organizadas.
Pego uma taça, observando as pessoas em minha volta. Suspiro fundo e tomo um gole do meu champanhe.
Eu realmente achei que seria algo diferente. Achei que todo mundo se conheceria ao mesmo tempo para iniciar laços antes do primeiro ano começar.
Me encosto em uma parede e tomo mais um gole do champanhe. Me sinto deslocada de imediato.
No exato momento em que esse pensamento se passa pela minha mente, uma garota que usa um vestido verde de lantejoulas e seu cabelo castanho preso em um coque vem até mim com um sorriso enorme.
— Oi! Vi que você está meio deslocada. Me chamo Betty. E você é? — dispara, sorridente.
