🪐 A oscilação entre o português do Brasil e o português de Portugal, é proposital. Eu amo ambas as variantes e acho divertido narrar dessa forma :-) 🪐
Passar um domingo inteiro olhando para a televisão, não estava nos planos originais de Amélia, mas aquele era o preço da vida solitária que ela decidiu levar. Sentada no sofá, ela mudava de canal a cada dois segundos, procurando algum programa que a fizesse esquecer que até Scar tinha uma vida social mais agitada que a sua, o rato de borracha que ele estava mordendo que o dissesse.
Antes que ela passasse para o canal de vida animal, a campainha soou chamando a sua atenção. Não estava à espera de visitas, muito menos no meio da noite, ainda assim, levantou-se e sacudiu as migalhas de pão no seu colo.
Scar continuou no sofá torturando o pobre brinquedo de borracha.
— O que vocês querem aqui? — indagou, encarando os seus amigos.
— Boa noite para você também, Saty!
Amélia rolou os olhos vendo Clio e Nicolas invadirem a sua casa, ela fechou a porta e se direcionou ao balcão da cozinha onde Clio colocava alguns sacos de compras.
— Ainda não responderam a minha pergunta.
Nicolas que acariciava Scar respondeu.
— Eu ouvi Clio e Adara conversando sobre o quão triste você voltou para casa após o seu encontro com Thundra. Então, eu achei que seria uma boa ideia vir passar o dia com você, mas o meu pai precisava de ajuda com as compras para a nova casa, por isso só deu para vir agora.
— E qual é a sua desculpa? — perguntou para Clio.
— Eu achei que seria melhor te dar algum espaço, já que ontem você não parecia disposta a conversar. — ela estava certa. Assim que Thundra foi embora, Amélia subiu até o seu apartamento onde Adara e Clio cuidavam de Scar. O seu humor estava tão para baixo que ela simplesmente pediu para que elas fossem embora e foi para o seu quarto. — Mas ele me mandou uma mensagem dizendo que viria, e eu achei que seria uma boa ideia vir também.
— Não sabia que você já o tinha desbloqueado. — comentou abrindo os sacos. Clio tinha comprado frutas, doces, refrigerantes e três caixas de pizza.
— Vamos tentar não focar nesse assunto, okay?
— Vem cá e me conta o que aconteceu. — Nicolas pediu batendo no sofá.
Amélia evitou ao máximo pensar no que tinha acontecido, mas a sua mente insistia em voltar para o momento em que sentiu as mãos de Thundra no seu corpo. Havia qualquer coisa mágica na forma como as mãos dela pareciam ser tão brutas, quando na verdade eram suaves e delicadas.
BẠN ĐANG ĐỌC
649 000 000 km de Júpiter à Saturno | ⚢
Lãng mạnSaturno Amélia Jordin sabia que não era especial, e aceitava bem o facto de sempre passar despercebida aos olhos das outras pessoas. Após anos e anos se questionando o porquê de nunca conseguir sobressair, ela finalmente aceitou que a sua existência...