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Thundra abraçou Amélia por trás, sorrindo ao ouvir as suas gargalhadas

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Thundra abraçou Amélia por trás, sorrindo ao ouvir as suas gargalhadas. Depois de passarem a manhã com a sua família, a pasteleira decidiu que estava na hora de voltar para casa, já que Clio e Adara tiveram que voltar às suas vidas e Scar não podia ficar sozinho durante muito tempo.

Querendo desfrutar mais do aroma doce, Thundra passou o nariz pelo pescoço da sua namorada. Ela estava se descobrindo cada vez mais viciada em Amélia; no seu corpo, na sua pele macia, nos seus olhos grandes e nos seus lábios macios. 

— Queres entrar? — indagou, destrancando a porta.

— Não posso, temos aulas amanhã e preciso terminar alguns trabalhos. — contou, e beijou a sua clavícula. — Porém, a ideia de passar o dia agarrada ao teu corpo não me parece nada mal.

Amélia riu.

— Os estudos estão em primeiro lugar. — articulou, a encarando. — Teremos muito mais tempo para ficarmos agarradas.

A jogadora a mirou por alguns segundos, o seu pequeno planeta flutuava a sua frente, a iluminando com a magnitude da sua presença. 

— Eu sou apaixonada por ti. — confessou. — Muito, muito, muito apaixonada.

— Sério?! — colocou a mão no peito. — Nem imaginava.

A pasteleira soltou uma risada quando o seu corpo colidiu com o de Thundra. Sentiu as mãos da jogadora agarrarem a sua cintura, enquanto beijos eram distribuídos pelo seu rosto.

— Eu também sou apaixonada por ti. — contou, juntando a sua testa com a dela. — Muito apaixonada.

— Bom saber, meu planetinha.

Minha capitã.

Antes que elas pudessem provar mais dos lábios uma da outra, um pigarro chamou a atenção de ambas. Amélia desviou o olhar e encarou o homem parado no meio do corredor, as observando com curiosidade. Automaticamente, as suas mãos apertaram os braços de Thundra, que a olhou preocupada.

Amélia detestava surpresas, principalmente quando tinham um grande potencial para a magoar. Era vergonhoso, ela sabia. Como uma jovem de quase vinte anos ainda tremia de ansiedade toda vez que precisasse enfrentar algum problema? 

Ela já era adulta, mais cedo ou mais tarde seria obrigada a lidar com os obstáculos da vida e um deles era confrontar pessoas em maiores posições que a sua.

— Quem é esse senhor? — Thundra indagou.

— É o meu pai.

A jogadora mirou o homem e voltou a olhar para Amélia.

— A tua família tem o péssimo hábito de aparecer sem ser convidada.

— Bem, espero que estejas preparada para os enfrentar no futuro.

649 000 000 km de Júpiter à Saturno | ⚢ Onde histórias criam vida. Descubra agora