família greco.

capítulo 18

capítulo 18.

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emily.

"preciso te contar uma coisa que como uma pessoa que sempre me aconselhou você vai ficar muito feliz emily". laura desperta minha curiosidade enquanto preparo o jantar, olhar se volta a ela.

"ai ai menina, o que você aprontou agora para terminar de deixar meus cabelos brancos?". gracejo.

"ah é?". "só por isso agora não conto!".

"ah não laurinha, conta vai!". vou mexendo o frango na frigideira enquanto conversamos.

"não sei, será que eu conto?". volta a fazer suspense.

"se você não contar agora eu posso facilitar as coisas para você, tacando essa frigideira quente na sua cabeça, o que você acha?". ela começa a rir copiosamente.

"nossa emily, eu tenho dó do teu futuro marido, coitado do andré, o pobre vai pagar os pecados na terra com você!".

"dá-me paciência senhor, porque se o senhor me der forças eu quebro a cabeça de alguém pai".

"tá bom dona irritadinha, eu conto!". "graças a ajuda do italianinho, que foi usado por deus para confrontar minhas próprias atitudes eu perdoei o daniel".

me emociono,Como se fosse minha própria filha sendo liberta de uma prisão emocional.

"laurinha do céu!". "ô meu amor, eu fico tão feliz por você!". "agora vamos deixar aquele projeto de filisteu nas mãos de deus, com o perdão liberado deus vai tratar com ele pessoalmente e decidir qual o melhor castigo sem que isso te afete de alguma forma positiva ou negativa". me olha com um brilho repleto de amor.

"todos os dias eu agradeço a deus por ter você na minha vida, pelos conselhos, ajuda, os puxões de orelha que você me deu também". "agora mudando completamente de assunto, você viu o que deus vai fazer na vida do giovani?". concordo balançando a cabeça de forma positiva.

"sim minha linda, e na minha opinião você está inclusa nessas mudanças, está inclusa nesses planos que deus tem para a vida dele, eu sempre acreditei que papai faria grandes coisas na sua vida, inclusive te levar para itália como esposa de pastor". não sei dizer o motivo, mas nossos olhos se enchem de lágrimas e ambas choramos sem ao menos entender as razões.

"se isso acontecer mesmo, o que eu acho bastante provável porque deus está trabalhando em mim e as coisas estão caminhando para esse rumo, eu não tenho coragem de te largar sozinha aqui e ir embora". "você vai comigo né?".

"eu não, você já é adulta, já sabe andar com suas próprias perninhas e não tem que ficar querendo estar grudada em mim com 25 anos nas costas".

obviamente estou apenas brincando, mas prefiro manter minha pose de mulher rígida do que admitir isso.

"eu sei que você me ama vai?".

"tá bom laura, tá bom, eu te amo coisinha convencida!". "a!". "a propósito, amanhã não vai dar porque eu tenho um monte de aulas para programar, mas depois de amanhã eu vou fazer a feijoada e queria que você convidasse o andré e o giovani, não esquece de chamar os dois".

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giovani.

minha indignação com meu pai colocou-me em maus lençóis.

se existe uma pessoa nesse mundo que me conhece melhor do que qualquer outra, esse alguém é andré.

"eu te fiz uma pergunta e ainda estou aguardando uma resposta por favor giovani".

desvio o olhar, meu irmão permanece com os olhos vidrados nos meus.

não tem como mentir para ele, e ao mesmo tempo não posso contar o que eu estou fazendo.