Capítulo 28

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Capítulo 28.

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giovani.

um mês se passou, trazendo consigo aquela enxurrada de mudanças que só quem vive na família greco entende.

vitória perdeu o bebê, marcos foi expulso após trair minha irmã de acordo com o meu pai, andré parece me esconder algo e a relação dos dois está mais impossível do que foi no passado.

vivem brigando, quando não o fazem simplesmente não se falam.

não dá para comparar da forma que acontecia com a bebida, mas o andré está usando a igreja para esconder alguma coisa, se afunda na obra de deus como fazia com a bebida.

a festa de carolina e denis foi reservada apenas para os amigos mais íntimos, portanto não pude levar ninguém.

conheci dona meg, mãe do meu amigo, americana que largou tudo em nova york por causa do marido.

É dona de um sotaque americano muito fofo arrastado, sendo tratada pelo marido como uma verdadeira lady.

seu alex é uma versão minha alguns anos mais velho, maluco, dramático e especialista em deixar a mulher vermelha de tanta vergonha.

fiquei surpreso ao constatar que denis é neto de ninguém mais ninguém menos que o delegado jerônimo, por parte de pai.

dona alana também estava na festa, acompanhada pelo marido orlando, irmão mais novo do delegado.

o casal conseguiu a proeza de conceber cinco filhos, aos quais não decorei o nome da metade.

emily se propôs a passar um tempo cuidando do conjunto vida nova durante a lua de mel do casal sendo apoiada por andré incondicionalmente.

Refletindo calmamente, optei por não retornar a faculdade, administração já está de bom tamanho embora eu ame a zoologia.

Há momentos em que nossos sonhos conflitam com as prioridades da vida, e agora já não é mais tão importante.

enviei meu currículo a várias empresas, destacando a formação em administração de empresas.

"se eu pudesse te enfiaria na mala e te levaria junto, tô preocupado em deixar você aqui sozinho". levando em conta que o apartamento já está mobiliado, depois de uma semana escolhendo, coloco minhas malas no carro prometendo jamais voltar a essa mansão.

meu pai se propôs a me dar um dos apartamentos que possui, preferi escolher outro por mim mesmo, é melhor.

"preocupação desnecessária já te falei mais de miu vezes que ficarei bem".

"quando eu te pedia pra não me esperar porque voltaria de madrugada, você fazia o quê?". "não me trate como se eu me preocupasse menos com você ou te amasse menos só porque você é mais velho que eu, sinceramente eu estou preocupado".

"olha bem nos meus olhos, estou falando sério!". sua determinação é obedecida prontamente por mim.

"você confia em mim?". a sombra de desespero em seus olhos deixa-me inquieto parece se segurar para não dizer algo.

"não andré, eu não confio em você!". o contato visual é mantido, e por alguma razão nenhum de nós comete a ousadia de proferir uma única palavra.

"um dia isso vai acabar giovani, por enquanto eu preciso que você confie em mim, e tenha paciência, assim como eu você precisa ter paciência".

"quando tudo isso acabar você promete que vai me contar o que está escondendo de mim?". "é a primeira coisa que eu vou fazer, te prometo isso". "agora vai, mais tarde eu passo lá para ver como você está". ele abre a porta do motorista para mim.

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