família greco.

Capítulo 34

Capítulo 34.

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os dois casais pegaram a estrada ao amanhecer, a intenção era dar a notícia a seu osvaldo justamente no dia do seu aniversário.

os quatro se arriscavam em cantar durante o percurso, andré dirigia com a namorada ao lado e o outro casal no banco de trás.

"tio,  olha só quem está aqui!". josiane exclamou sorrindo.

"ele tá no quarto?". andré interrogou.

"ele fica muito sensível em datas como hoje, fica olhando as fotos da minha tia e da carol". "ele tá no quarto sim".

"posso?". ela concordou com a cabeça.

andré adentrou a casa, encontrando a porta do quarto do sogro.

"não sabia que o senhor tinha mandado revelar essa foto!". no registro, andré aparecia ao lado da namorada que já estava grávida, da sogra e do sogro em um jantar de comemoração.

osvaldo jogou a foto em cima da cama, recebendo andré com um abraço.

"mandei revelar todas as fotos de vocês, se quiser te envio algumas cópias". "que bom que você veio!". "veio sozinho?".

"não, trouxe a emily, a laura e o giovani.

"você e aquela moça se entenderam?". osvaldo sorriu ao ver a aliança no dedo de andré.

"vamos marcar o casamento para muito em breve, afinal de contas o giovani vai embora no final do ano, queremos antecipar para ele estar aqui na data.

"mas é muito amor por esse irmão né?". osvaldo sorriu.

"eu quero lhe dizer uma coisa, uma coisa que eu não sei qual vai ser sua reação quando ouvir, estou bem preocupado na verdade com isso".

"fique tranquilo andré, fiz check-up recentemente e estou ótimo graças a deus". em busca de encorajá-lo Osvaldo colocou a mão no ombro do genro.

"o giovani não é meu irmão". "ele é o bebê seu osvaldo, o bebê que nós pensamos que tinha morrido naquele hospital". "meu irmão de verdade infelizmente faleceu, eu descobri recentemente que o marido da minha mãe trocou as crianças". "a documentação do pedro, o atestado de óbito, foi tudo falso porque não era o pedro, e sim quem deveria ser o giovani.

"mas meu filho, aquele menino era muito parecido com você, eu não estou duvidando mas isso é impossível, nós reconheceríamos algum erro". a emoção tomou conta de osvaldo enquanto falava.

"eu sou muito parecido com a minha mãe, eu e minha irmã somos idênticos a ela". "com o meu irmão não foi diferente, os dois bebês eram extremamente parecidos, não posso dizer que eram idênticos porque não cheguei a ver o bebê, mas não tinha como nós notarmos nada por causa da dor". "quem em sã consciência montaria uma linha de raciocínio sobre troca de bebês na vida real?". "se o senhor quiser exumar o corpo e fazer exames, ou até mesmo examinar o giovani eu vou entender, mas ele é o bebê que nasceu depois daquela tragédia". "se for da sua vontade também tirar o corpinho do meu irmão do lado da carolina eu vou entender". osvaldo ouvia as palavras de andré, mas não prestava atenção.

"filho, esse é o melhor presente de aniversário que eu já recebi em toda a minha vida!". "saber que de certa forma tem um pedacinho da minha carolina andando pelo mundo, respirando, vivendo".

andré podia estar apaixonado por emily, mas em certos momentos se lembrava de carolina e aquilo não era errado.

sogro e genro se abraçaram, demonstrando a unanimidade da dor.

"o seu neto está noivo, vai casar, vai se tornar pastor já está com viagem marcada para assumir uma igreja na itália".

"sério andré?". "vamos lá fora eu preciso ver ele!".