𝐔𝐦 𝐋𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐨

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Meus olhos se abrem de repente

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Meus olhos se abrem de repente.

Aos poucos eles focam na porta aberta do meu quarto e uma silhueta que a fecha cuidadosamente. É o que meu cérebro parece projetar. Não. Não há ninguém. Ou é o breu do quarto que me faz acreditar que estou sozinha? Eu realmente pude ver o corredor do lado de fora do quarto...eu estou realmente sozinha ou estou sonhando?

Me acordo em um só pulo.

Passos são ouvidos do lado de fora do meu quarto, no corredor. Meus olhos focam na porta. Fechada como Benjamin deixara antes de me dar boa noite e sair. Então, o que está havendo?, pergunto-me percebendo que os passos repentinos da noite estão próximos. Meu coração começa a acelerar. Será uma emergência, talvez? Isto é um hospital, alguém deve estar mal, ou...

Os passos param.

Solto um suspiro de alívio quando uma conversa entre alguns residentes ocorre no que parece ser o quarto ao lado.

Desde quando fiquei tão paranóica? Eu sobrevivi tranquilamente a noite anterior desde que acordei, por que esta seria diferente? Foi um sonho. Tudo o que ouvi não passou de alguma emergência no quarto ao lado. Volte a dormir.

Meus olhos enfim se fecham, as batidas aceleradas do meu coração enfim se acalmam e eu volto a dormir e a descansar minha cabeça atordoada.

Meus olhos enfim se fecham, as batidas aceleradas do meu coração enfim se acalmam e eu volto a dormir e a descansar minha cabeça atordoada

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"Kali.", ouço alguém me chamar em um sussurro.

Não há o que temer, é um sonho, novamente.

"Kali!", a voz me chama novamente, poderia até sentir o calor do hálito ao pé da minha orelha.

Não respondo. É um sonho, afinal, o que ele pode fazer? Me matar? Quebrar o resto das minhas costelas?

De repente, é como se dedos tocassem a minha pele, meu rosto. E logo, começo a reconhecer a voz abafada.

— Garota, acorda! — A voz sussurra irritada no meu ouvido dando-me um tapa leve na bochecha para acordar.

Me sobressalto na cama no mesmo instante.

— Shh ...Fique quietinha… — Sussurrou.

O coração bate rápido, a respiração torna-se ofegante e uma mão faz pressão contra minha boca enquanto a outra prende o meu braço do lado em que está o botão para chamar algum enfermeiro. E logo, acima da minha pessoa, iluminada apenas pela luar em meio ao breu do quarto silencioso, uma grande silhueta com uma máscara sorridente, grotesca, está parada sobre mim.

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