𝐒𝐫. 𝐂𝐥𝐢𝐟𝐟𝐨𝐫𝐝 𝐞 𝐒𝐞𝐮 𝐄𝐧𝐢𝐠𝐦𝐚

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08:45 A.M.

  Ethan anda de um lado para o outro, Jacob entra na sala com uma expressão cansada em sua face e Benjamin tenta acalmar a todos com xícaras fervidas de café enquanto me sento no sofá de frente para a enorme televisão.

Desde o relatório que Ethan dera sobre o escritório de Clifford na manhã anterior as coisas começaram a desandar. Mesmo morto aquele homem ainda tem o poder de destruir, destruiu meu sonhos e minhas memórias e agora destruíra qualquer pista ou resposta que poderia possuir consigo. Foi só ele aparecer em minha memória, na minha vida, que pude ter certeza que ele já causara a destruição e a corrosão da minha sanidade.

   — Clifford... — Ethan murmura dispensando Benjamin e sua xícara de café continuando a andar para um lado e para o outro. Então ele para. — Que tipo de nome é esse, afinal?

— Ele mudou o nome legalmente em algum momento, pelo o que sabemos...mas isso foi há vinte e sete anos atrás. Os documentos e sua certidão de sua vida antes de se tornar o famoso "Harold Clifford" parecem ter desaparecido. — Jacob senta-se ao meu lado pegando a xícara de café das mãos de Benjamin.

Uma mulher de pele cor de café e cabelos que caem em uma cascata solta de cachos negros fala olhando para os telespectadores com um microfone nas mãos, os olhos negros são frios e ressaltam na face séria sob a manchete chamativa que noticia a morte de Clifford.

— Pessoal, vocês se importam? — Os três param de falar enquanto pego o controle remoto e aumento o volume.

Bom dia, Nova York, bem vindos de volta. Estamos voltando ao vivo à notícia que chocou a todos esta manhã. Harold Clifford, empresário e pilar da comunidade de Nova York, foi encontrado ontem à noite sem vida em seu prédio de escritórios. A polícia iniciou a investigação, mas ainda não há declarações oficiais e a informação só veio a público esta manhã. O que é certo, porém, é que a morte foi sim um homicídio. — A jornalista fala enquanto fotos e vídeos de Harold Clifford passam pela reportagem.

Olhos claros e impassíveis, pelas fotos torna mais vivido o tamanho horror que poderia ser trabalhar para um homem como aquele. É exposto na televisão projetos e realizações que já tivera feito e inaugurado juntamente de projetos antigos que a jornalista menciona até o momento em que a imagem do que parece ser uma fábrica abandonada e aos pedaços é apresentada de relance.

— É isso aí! — Exclamo em um sobressalto e aponto para a televisão - Esse é o prédio a qual ele me manteve. — Eu aponto para a imagem que então troca por um outro vídeo em que ele aparece em frente de alguns gráficos.

— Tens certeza? — Benjamin pergunta após tomar um gole de seu café — Aparenta realmente ser...horrível.

— Acredite em mim, estava frio, sujo, aparentemente abandonado e havia ratos por toda a parte...e nem me fale do cheiro. Então, sim, eu tenho certeza. — Me viro para o detetive sentado no sofá e que me olha de maneira curiosa - Jacob, precisamos descobrir onde fica esse prédio! Eu tenho que ver por mim mesma! — Os pelos dos meus braços se eriçam com a ansiedade que me toma.

— Desculpe, O QUÊ?! — Benjamin se afoga com o próprio café.

— Fora de cogitação! — Ethan me lança um olhar de desaprovação, juntando-se ao de Benjamin e Jacob.

— Você não vai sair! Além disso, as pessoas que mataram esse cara fizeram questão de fazer uma declaração. E não, a cena não era nada bonita. Então você não vai a lugar nenhum perto dali. — o detetive tem seu timbre alterado enquanto me lança um olhar ríspido que me congela.

— Fico feliz e com raiva ao mesmo tempo, por todos vocês se preocuparem comigo, mas preciso saber porque fui sequestrada.

Não posso deixar de esquecer que também preciso saber o que aquele velho me fez fazer e onde aquela parede que mal lembro o que tinha escrito se encaixa. O porquê de tantas pessoas no mundo que poderiam fazer qualquer tipo de trabalho, logo eu fui a escolhida.

— Kali... — Jacob solta um suspiro aborrecido enquanto tomba a cabeça para frente em um tom apreensivo — Nós simplesmente não podemos deixá-la...

Eu o corto, decidida.

— Escuta, não vou esperar aqui, até que os homens do Clifford me encontrem, ou pior, as pessoas que o encontraram me encontrem. Quanto menos sabemos, mais estamos em perigo. Preciso olhar para aquela parede e ver o que ele me fez fazer! Eu preciso lembrar! — Minha voz falha.

Os três rapazes olham para mim como se minhas palavras tivessem realmente os atingido, há um ar de conclusão em seus olhares confusos, os três se olham esperando qualquer reação ou fala de alguém antes de Benjamin dar um profundo suspiro, Jacob massagear suas têmporas, estressado, e Ethan levantar as mãos como redenção.

— Está bem! — Ele exclama fazendo com que nossas atenções virem-se para ele que, e ainda nervoso, continua — Mas você não vai sozinha.

— Verei onde fica esse prédio. Só espero que haja algum registro sobre isso em seu escritório. — Jacob fala em um tom seco depois de um gole no café.

— Mas não vamos em plena luz do dia, é perigoso. — Benjamin diz cruzando os braços.

—  Sim, nós vamos. — Respondo enquanto os três voltam-se para mim novamente.

— O quê? Você não vê, Kali? Isso só torna mais fácil de encontrarem você. — Ele rebate. Olho para Jacob que parece pensativo. Ethan parece querer dizer algo também, mas acaba por não dizer, Benjamin percebe — Ethan, você tem algo em mente?

— Bem, acho que há uma maneira de confundi-los...é perigoso, mas eles não esperam que sejamos tão ousados para investigarmos durante o dia...é uma fábrica abandonada, não é? Então vamos torcer para que ainda esteja abandonada.


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