𝐀 𝐔́𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐌𝐞𝐥𝐨𝐝𝐢𝐚

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Era isso.

Mas... como os meus pais sabiam que um momento como este chegaria? A não ser que soubessem realmente que iriam morrer pouco tempo depois. O que acho inimaginável, por mais que não seja impossível.

Então foi tudo programado... meus pais e eu sabíamos que Yoshi estava por trás de algo que só eles sabiam e que seria preciso agir rápido.

Com as lágrimas ainda escorrendo, aceitei que era isso que tinha que fazer: aceitar que eles estão mortos, mas que em memórias, eles ainda podem viver.

Eu nunca fui a chave, eu apenas a assumi.

Olhei para Yoshi, tomada por uma coragem e uma certeza repentina.

 Desculpe, Yoshi...mas acho que meus pais vão vencer, mesmo na morte!

Meus dedos dançaram pelo teclado, uma dança rápida, ágil e decisiva, como se eu já nascesse fazendo isto. E, conforme meus dedos tocavam as teclas digitais, a melodia do refrão da música "Anna Molly" de Incubus soava. E quando terminei...

...silêncio, apenas.

Nervosa, com o coração acelerado e as mãos tremendo, olhei para Yoshi que me encarara com uma sobrancelha arqueada. Nada aconteceu. Eu só conseguia ouvir nossas respirações e o ofegar de Ethan que se ajoelhou novamente. Fora isso, nada. Apenas o silêncio e o pânico que me subia à cabeça.

Não, não é possível que eu esteja errada, não é possível que eu tenha colocado o código errado. Não, não, não, não, não!

Não...

Por favor, não...

De repente, a luz branca que tremeluzia se tornou vermelha, a luz era forte e piscava incessantemente. Poucos segundos depois, um alarme é soado alto, alto demais preenchendo toda a câmara de uma vez só.

— O que... — Os olhos de Yoshi se arregalam enquanto grunhe. Ele vira-se para mim, irado — O QUE VOCÊ FEZ?!

E em pouco menos de cinco segundos, rápido como uma cobra, Ethan puxa o pulso do guarda-costas que estava distraído vendo o caos começar. Ele arranca a arma de sua mão à força, e logo, o golpeia na barriga. Ethan se levanta rapidamente enquanto o guarda cambaleia para trás, ele o golpeia novamente no rosto com a arma e o guarda cai, e então, por fim, um tiro preenche o campo e um grito de dor e terror é emitido raspando a garganta. Sangue sai das mãos do guarda que grita segurando-a tentando estancar o sangue que sai dela.

O paramédico atrás de Ethan começa a dar passos para trás quando vê ele se virar tão calmo e tranquilo com a arma fumegante em sua mão.

— Pra onde pensa que vai, amigo paramédico? — Ele cantarola, um sorriso felino e malicioso se abrindo em seus lábios e o olhar frio e ríspido o atingindo primeiro — Não acho que o caminho para o inferno seja por aí, seu merda. — Antes que ele pudesse correr em direção ao corredor do elevador para escapar, Ethan atira atingindo-o nas costas. Ele cai perdendo a pressão e tocando o chão inconsciente, porém não morto.

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