Capítulo 2 ⛓️ Arco 1

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Quando eu cheguei ao trabalho, era quase dez da manhã de quarta-feira e eu estava com vontade de me virar e voltar para casa

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Quando eu cheguei ao trabalho, era quase dez da manhã de quarta-feira e eu estava com vontade de me virar e voltar para casa. Atravessar a cidade no metrô era, geralmente, quase divertido. Eu gostava de ver os mesmos rostos, todas as manhãs e conversar com pessoas que eu mal conhecia.

O problema era uma chuva gelada caiu naquela manhã que deixou todo mundo encharcado, mal-humorado e impaciente. Depois que eu cheguei no centro, tive que caminhar dois quarteirões até o Cullen's e pegar o carro do meu patrão. Ele havia me ligado às seis da manhã para me dizer que o mecânico se esqueceu de deixá-lo em sua casa, então eu tinha que fazer isso acontecer.

Eu tinha que levar o carro até o escritório. Pela bilionésima vez lembrei-me por que eu não possuía um automóvel. Dirigir na cidade era um inferno. Entre evitar o tráfego, ter pessoas buzinando para mim e pedestres suicidas, eu estava a ponto de gritar.

Eu tinha que ter cuidado para não bater nos carros estacionados nas ruas apertadas, lembrar da mão de todas as ruas e, não tentar cair em um buraco, eu agradeci a Buda que a BMW de Porsche era de câmbio automático; do contrário, eu teria morrido. As pessoas quase sempre tocavam seu para-choque traseiro em uma parada e, quando você está dirigindo com um câmbio manual é difícil não rolar para trás só um pouquinho e não bater em alguém.

Quando uma buzina me assustou, eu passei pelo farol bem na hora.

Parecia que tinha demorado um ano para atravessar dez blocos.

Eu entrei no lobby e me balancei como um cachorro quando tirei meu sobretudo e bati meus pés. , estava me olhando, rindo o tempo todo.

— O que? — Eu perguntei, olhando para ela. Ela era uma visão, como todas as manhãs, com seus cachos cor de mel, olhos azuis, e maquiagem perfeita e impecável que acentuava sua beleza.

— Você está lindo todo molhado, anjo.

Eu atirei-lhe um olhar, que lhe enviou em ataques de riso. Quando ela se recuperou, me disse que o café ainda estava quente na sala de descanso.

— Bom dia. — me chamou de sua mesa enquanto eu passava.

— Oi. — Eu a cumprimentei, sorrindo. — Como você está nesta manhã? — Ela deu de ombros e eu parei antes de pendurar meu casaco no cabide vintage.

— O que? — Eu me vi perguntando antes que eu pudesse evitar. Eu realmente não me importava com qual era o problema; eu simplesmente a achava completamente entediante. Ela não saía em encontros, não comprava roupas ou sapatos de grife e não assistia nenhum dos mesmos programas que eu assistia. Não tínhamos absolutamente nada em comum.

— Bem, nós estamos chegando aos três meses, P, e eu ainda não sei se vou ficar aqui permanentemente ou não.

Eu não tinha ideia também.

— Quero dizer, a única razão pela qual eu ainda estou aqui é porque o escritório dele é dez vezes mais ocupado do que qualquer um dos outros sócios. Todo mundo quer que ele projete as suas casas, não o Sr. Taeng ou o Sr. Brown.

Bulletproof - VegasPeteWhere stories live. Discover now