Capítulo 23 🔥 Arco 3

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Três anos depois

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Três anos depois.

A sala estava incrível, a iluminação, as cores, tudo isso dando um ar bem moderno e arrojado. Tudo estava impressionante. O quarteto de cordas, o champanhe, os garçons vestidos de branco imaculado, tudo estava tão elegante... e completamente despercebido pelos homens à mesa. Eles pareciam exaustos e eu entendia o porquê. Três dias de casamento era uma rotina difícil, e estávamos apenas no segundo dia.

Eu não tinha ideia de quem tinha decidido que a despedida de solteiro deveria ser na noite antes do jantar de ensaio, mas eu tinha certeza de que essa pessoa era sádica. Mal recuperados após se arrastarem para casa impressionante ao nascer do sol, esperava-se que os padrinhos de Porsche estivessem sóbrios e com rendimento total no dia seguinte às dezessete horas.

Eles também deveriam estar impressionados com o quarto moderno e ambiente íntimo, quando tudo o que queriam fazer era beber ainda mais para curar suas ressacas. Eu estava feliz por ter tirado uma licença do trabalho para o casamento do meu irmão, pois, se eu tivesse que manter meu horário habitual de compromissos, teria virado cinzas instantaneamente.

Quando eu fui abordado para acompanhá-los em sua farra na segunda noite seguida, escapei, declinando por meio de ausência, e fui para casa dormir. Era covarde, mas eu não conseguiria acompanhá-los. Todos eles tinham mais tolerância ao álcool do que eu, o que dizia muito, já que eu podia, normalmente, beber uma grande quantidade.

Na manhã seguinte, quando cheguei à suíte com meu smoking dobrado sobre meu braço, não fiquei surpreso por encontrá-los ainda usando as roupas da noite anterior. Havia um no chão, um em cada sofá, um na poltrona e Jom, o melhor amigo e padrinho de Porsche, sozinho na cama, babando. Era um espetáculo para ser admirado.

Quando a porta se abriu e foi o noivo de Porsche, Kinn – e não o próprio homem – vindo acordar os meninos, eu senti pena deles. Era o dia de seu casamento, e eles pareciam ter sido atropelados. Esta não era a maneira de cair em suas boas graças.

— Vocês estão brincando comigo? — Ele gritou no silêncio.

Os gemidos e choros me fizeram sorrir quando eu comecei a servir café e água. Eu tinha trazido um grande frasco de Tylenol comigo.

— Ei. — Tay disse suavemente enquanto me chamava para ele. — Que horas são?

— São dez horas. — Eu sorri para ele. — O casamento não vai acontecer senão daqui a oito horas.

— Então por que o Kinn está gritando?

— Ele não está, na verdade.

— Pois parece.

— Sim, mas provavelmente você pode ouvir a pintura das paredes descascando. — Sugeri.

Ele só gemeu.

— Foi aquela última dose de tequila do umbigo daquela moça que fez isso. — Ele brincou. Eu só podia imaginar no que tinha se degradado a segunda noite de devassidão.

Bulletproof - VegasPeteWhere stories live. Discover now