Passando suas noites bebendo e frequentando bares em busca de encontros passageiros, Pete Saengtham vê sua vida mudar drasticamente ao se tornar a única testemunha de um assassinato brutal.
Apesar das ameaças do assassino, Pete se recusa a aderir ao...
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Eu estava deitado no sofá na noite seguinte respondendo e-mails de Porsche e construindo sua agenda para a semana seguinte, quando Vegas veio e se sentou no sofá atrás de mim.
Olhei por cima do ombro e perguntei: — Você está bem? Você ficou muito quieto quando voltamos do mercado, esta tarde.
Tinha sido estranho. Ele estava bem no carro, quando estávamos indo, mas, quando chegamos, ele se retraiu lentamente, até que finalmente ficou em silêncio. Eu tinha atormentado meu cérebro pensando no que eu poderia ter feito. — Eu fiz alguma coisa? — Questionei.
— Não, sinto muito.
— Você não tem do que se desculpar. Tem certeza de que está bem?
— Sim, eu só tenho que encontrar meus amigos e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Nós saímos todos os finais de semana.
— Isso é bom, eu posso me entreter. — Eu bocejei, voltando para minha planilha do Excel. — Além disso, eu tenho uma tonelada de merda para fazer.
— Mas eu não quero que você vá a algum...
— Não. — Eu o cortei. — Eu vou ficar tranquilo e assistir a um filme ou algo assim, se eu conseguir terminar aqui. — Eu me inclinei para trás entre suas pernas e beijei o interior de sua coxa. — Eu vou ficar bem.
— Tudo bem. — Disse ele, levantando-se. — Obrigado.
— Não tem problema. — Eu bocejei de novo, percebendo que eu tinha reservado dois compromissos para o mesmo dia. — Merda.
Tinha sido um dia cinza, úmido e o frio da noite não era diferente. Enquanto eu me sentava lá no tapete grosso com a minha xícara de chá quente, perto da lareira, em um par de jeans realmente velhos, meias e camiseta, eu estava me sentindo muito confortável.
Eu estava pedindo comida chinesa quando ele voltou para a sala.
— Tem certeza de que você não quer sair?
Eu balancei minha cabeça enquanto desligava o telefone. — Tenho. Vou pedir uma sopa e carne de porco Mu Shu ao invés. Não estou com vontade de sair.
— Não está?
Eu olhei para ele. — Não. Ei, você está bonito.
— Ah, é?
O jeans desbotado estava abraçando suas pernas como uma segunda pele; o suéter de gola rolê era volumoso, mas ainda mostrava que o peito e os ombros sob ele eram enormes. Ele vestiu sua jaqueta de couro preta e a ajeitou enquanto olhava para mim.
— É. Você está ótimo.
— Tudo bem... então, tenha uma boa noite, P. Não espere acordado.
— Não vou. — Eu sorri para ele antes de voltar minha atenção para o meu laptop. — Te vejo mais tarde.