Passando suas noites bebendo e frequentando bares em busca de encontros passageiros, Pete Saengtham vê sua vida mudar drasticamente ao se tornar a única testemunha de um assassinato brutal.
Apesar das ameaças do assassino, Pete se recusa a aderir ao...
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Eu estava do lado de fora recebendo a correspondência depois de ficar no telefone com Ken Nakhun por meia hora, quando eu ouvi o rugido do SUV de Vegas atrás de mim. Mesmo que eu não estivesse usando nada além de jeans e regata, eu esperei por ele. Foi bom que, assim que ele me viu, seu sorriso ficou enorme. Observei-o estacionar seu veículo monstruoso, que me espantava sempre que eu o via, e fiquei olhando ele descer.
— O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou enquanto atravessava o gramado.
— Apenas apreciando a vista. — Disse eu, ouvindo o alarme e como ele embolsou suas chaves.
Ele me olhou como se eu fosse louco, apontando em volta para o céu cinzento, árvores secas, e calçadas lamacentas. — Que vista, bebê?
Eu apontei para ele. Só de olhar para ele eu ficava feliz. A arrogância em sua caminhada, a forma como ele se movia fluidamente, a confiança fácil de detectar, e o calor que irradiava do homem. Eu deveria ter ficado constrangido por estar lá, suspirando como uma colegial apaixonada, mas eu não tinha orgulho quando o assunto era aquele homem.
Seu sorriso malicioso quase parou meu coração.
— Oi, amor. — Ele disse quando me alcançou, a mão instantaneamente no meu bíceps, esfregando suavemente. — Vamos entrar. Antes que você congele.
Eu olhei pra ele de cima para baixo. Ele parecia muito bem. — Usou jeans para trabalhar hoje?
— Estou disfarçado.
— Oh. — Eu balancei a cabeça, incapaz de tirar os olhos dele.
— Bebê, você não está nem usando sapatos. — Ele fez uma careta, me girando e gentilmente me empurrando em direção à porta da frente do prédio.
— Eu vou sobreviver, Vegas. — Eu ri, deixando-o me guiar pela porta, pegar minha mão e me puxar pelas escadas. — Eu prometo que não vou congelar até a morte diante de seus olhos.
Ele se inclinou para perto de mim para beijar o lado do meu pescoço. Seu hálito quente me fez estremecer. — Viu, você está com frio, não deveria estar aqui fora usando só...
— Você está me fazendo tremer, não o frio.
Ele acenou quando começamos a subir as escadas. Enquanto caminhávamos pelo corredor, meus vizinhos, Lisa e Steven, saíram de seu apartamento. Estranho que eles estivessem lá no meio do dia. Talvez fosse uma escapada no meio da tarde.
— Pete. — Lisa me chamou, sorridente.
— Ei. — Eu sorri de volta para ela, não fazendo qualquer movimento para parar.
— Oi. — Steven parou Vegas, estendendo sua mão quando estava perto o suficiente. — Sou Steven Warren, essa é Lisa Tate, moramos do outro lado do corredor.
— Prazer em conhecê-lo. — Disse Vegas, pegando sua mão, sacudindo-a. — Vegas Theerapanyakul.
— Tenho visto você por perto frequentemente, Vegas. — Lisa sorriu para ele. — Você é o homem na vida de Pete agora?