Passando suas noites bebendo e frequentando bares em busca de encontros passageiros, Pete Saengtham vê sua vida mudar drasticamente ao se tornar a única testemunha de um assassinato brutal.
Apesar das ameaças do assassino, Pete se recusa a aderir ao...
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Meu telefone me acordou às cinco da manhã, e meu chefe, Porsche Kittisawasd, estava do outro lado da linha, me lembrando que eu tinha que entregar o envelope com as informações de caridade para o hospital antes das nove. Eu estava grogue, mas disse que era tudo sob controle. Ele resmungou como se talvez ele não tivesse certeza se eu estava coerente o suficiente, e eu perguntei por que ele não poderia levar o envelope ele mesmo.
Ele disse que seria um truque fantástico, considerando que ele não estava na cidade. Era outra escapada romântica e, eu o fiz prometer tentar lembrar o nome da moça dessa vez. Ele bufou uma risada antes de desligar.
Fiquei ali um minuto, ouvindo o silêncio do apartamento, e percebi que eu estava sozinho. Levantei-me e fui para o quarto só para ter certeza antes de ligar para Vegas. Ele estava no local de uma cena de crime em algum lugar e sua voz soou engraçada quando ele respondeu.
— O que há de errado? — Ele perguntou gentilmente.
— Eu acordei e você não estava.
— Você parecia tão doce deitado lá, todo quente... como um gatinho.
— Um gatinho. — Eu disse depois de um minuto.
Vegas riu e eu sorri porque eu tinha causado isso.
— Estou muito feliz por você ter ligado. — Ele suspirou profundamente. — Você está com uma voz tão boa.
— Estou com voz de sono.
— Exatamente. Eu gostaria de estar aí, na cama com você. Estou congelando aqui fora.
— Você está bem?
— Não. — Foi tudo o que ele disse.
— O que eu posso fazer?
— Eu não sei, gatinho... o que você pode fazer?
— Ok, chega dessa porcaria de gatinho. — Eu avisei, sorrindo ao telefone. — Só me diga... por favor Vegas. Diga algo, qualquer coisa...
Ele limpou a garganta. — Tudo bem, você poderia fazer a mala, ir para a minha casa e esperar por mim. Você pode fazer isso?
— Eu posso fazer isso.
— Porque se eu pudesse voltar para casa e encontrar você lá... isso seria muito bom.
Eu ouvi o tremor em sua voz. Tudo o que ele estava vendo, onde quer que estivesse, era ruim. — Ok.
— Eu queria ter ficado com você. — Sua voz falhou e tudo ficou muito quieto. — Eu não queria sair.
— Porque você gosta de mim todo quentinho e nu na cama com você. — Brinquei com ele.
— Sim. — Foi tudo o que ele disse, com sua voz rouca.
