1 | Vinte e Um

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Presente | Seis Meses Depois

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Presente | Seis Meses Depois.

Não entendo a lógica dos adolescentes. Eles me cansam!
Sabina está sentada do meu lado tentando me provar o contrário, dizendo que adolescentes servem pra muita coisa, inclusive para as melhores noites de sexo já que eles tem energia de sobra. Como ela consegue transar com pivetes? Eu mal tenho tempo de me envolver com um homem másculo da minha idade, que dirá com um pivete que poderia ser meu filho.

— Essa garota faz barulho todo santo dia! Eu juro que não aguento mais, estou quase mandando uma bomba pra casa dela.

— Qual é, miss simpatia! Deixe de ser mau humorada. Quantos anos ela tem?

— E eu lá sei, Sabina? Deve ter dezoito, mas é tão insuportável e pirracenta que parece ter doze.

— Por que não se enturma? Você está precisando de diversão, Sina. Aposto que ela faz umas festas maneiras - Minha amiga espia pela janela da cozinha, dando um pulinho exagerado quando enxerga algo que gosta — Olha o tanto de pessoas gostosas! Isso cheira a testosterona, Sina. Nós temos que ir lá!

— O que? - Grito em indignação. Ela ficou maluca?

— É sério, mulher. Olha aqui, olha o tanto de gente bonita, você deveria se infiltrar mais nas festas da sua vizinha. Por sinal, qual delas é a responsável por essa festa incrível?

— Sabina, sai da janela, faz favor. Temos muito trabalho amanhã e...

— Para de ser mau humorada, Deinert! - Ela vem se aproximando com um sorrisinho intencional — Vamos, eu te ajudo a vestir uma roupa bem sexy pra enlouquecer os pivetes.

— Eu não vou a lugar nenhum - Me sento no sofá outra vez, ignorando sua animação — Sou bem mais de ficar aqui e assistir meus filmes de ação.

— Como você é brega, céus! Pois fique ai imersa na sua chatice, eu vou até a casa da sua vizinha me enturmar com as novinhas e depois volto pra dormir.

— Que? Sabina...

— O que é, Deinert? Ou você vai, ou fica aí sozinha sendo uma velha rabugenta e sem amigos.

— Tudo bem... tudo bem! Eu vou, mas vou ficar um pouquinho só, amanhã temos muito trabalho e você sabe bem que detesto ir trabalhar cansada.

— Isso ai - Ela puxa minha mão em direção ao meu quarto, empolgada. Pobre coitada, mal sabe que não vai encontrar nada além de uma roupa social e moletons de ficar em casa. Sabina me empurra na cama e segue até o closet, surfando entre as prateleiras, observando as possibilidades. Quando encontra um conjunto preto que ganhei da minha mãe no Natal de 2018, seus olhos castanhos brilham e os meus murcham com a vasta lembrança. Merda! Eu devia ter jogado isso fora. Ela joga a roupa na minha direção e sorri — Coloca.

— Sério?

— Seríssimo.

Dou-me por vencida, optando por não discutir e tiro o moletom confortável para vestir o conjunto escandaloso que minha mãe me deu. Meus seios vão ficar desconfortáveis nisso! Deus, por que eu fui inventar de dar esperanças a essa garota?

Neighbor - SiyoonKde žijí příběhy. Začni objevovat