34 | Senhora Deinert

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O pai da Heyoon passou mal durante a madrugada e agora estou aqui, sentada em uma poltrona de hospital, morta de cansaço e febre enquanto o espero tomar soro e também espero o meu soro acabar

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O pai da Heyoon passou mal durante a madrugada e agora estou aqui, sentada em uma poltrona de hospital, morta de cansaço e febre enquanto o espero tomar soro e também espero o meu soro acabar. Ele me chamou depois de muito custo, vi em sua expressão o quão cansado ele estava de se esforçar tanto, então o trouxe para o hospital, só não esperava que eu também estivesse tão ruim, tanto que ele está tomando soro de um lado e eu do outro, tentando manter meu corpo normal.

Não consegui falar com a Heyoon antes de sair da casa dela, sai tão afobada por ter acordado no susto com o pai dela um pouco vermelho que acabei esquecendo o celular em cima da cama. Não faço ideia de onde ela está, mas espero que esteja tudo bem.

Relaxo o corpo na poltrona, assistindo as enfermeiras andarem pra lá e pra cá com novos pacientes. São quatro e meia da manhã agora, e por mais que o hospital seja bom, aqui está lotado. Não hesitei em vir pra cá, o pai dela queria que eu o levasse em um hospital público, mas me lembrei do caminho desse e vim direto.

— Sina? - A voz enrouquecida do senhor Jeong me chama a atenção. Viro-me para ele e ajusto a máscara no rosto. Dentro dos hospitais ainda é obrigatório o uso de máscara no rosto, todos aqui estão usando.

— Oi, senhor Jeong - Não reconheço minha própria voz, meu corpo está um caos, minha imunidade lá em baixo. As enfermeiras ficaram chocadas quando mediram a minha febre e disseram que estava quase chegando a trinta e nove, outra maldita vez, mas já me sinto bem melhor que antes.

— Sabe da Heyoon?

— Não sei... eu esqueci o celular na casa de vocês, me desculpe. 

— Tudo bem, querida, não tem problema. Só espero que ela esteja bem...

— Não trouxe o seu celular também?

— Não, não ando com isso - Ele olha as gotas caindo e respira fundo. O soro ainda está na metade, ainda há muito tempo pela frente até a última gota cair — O seu soro está acabando... Vá pra casa quando acabar, eu ainda terei que passar outra vez com o médico, depois você me busca. Preciso saber se Heyoon está bem, estou preocupado com ela.

— Tem certeza?

— Absoluta.

A enfermeira se aproxima quando percebe que o saquinho do soro já está vazio e tira o acesso venenoso do meu antebraço, coloca um algodão em cima e pressiona em seguida.

— Pressione um pouco o algodão no braço para evitar sangramentos, daqui alguns minutos pode tirá-lo tranquilamente.

— Tudo bem... Muito obrigada - Sorrio para a enfermeira e me aproximo do pai da Heyoon — O senhor tem certeza que quer ficar aqui sozinho?

— Absoluta, criança. Vá procurar a Heyoon. Eu liguei para ela algumas vezes, mas como não atendeu, acredito que ainda estava se divertindo na festa... Mas já está tarde, se ela não estiver em casa ainda, volte aqui que irei atrás dela com você.

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⏰ Last updated: May 18 ⏰

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