﹙007﹚Aquele em que acontece o ponto de ruptura.

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BERLIM E EU ESTÁVAMOS MISTURADOS ENTRE osreféns na grande escadaria, a vista do público para ler um comunicado, lido por Mônica Gastambide, quem segura o megafone é Berlim próximo a boca dela, antes de começar a ler ela retira a máscara

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BERLIM E EU ESTÁVAMOS MISTURADOS ENTRE os
reféns na grande escadaria, a vista do público para ler um comunicado, lido por Mônica Gastambide, quem segura o megafone é Berlim próximo a boca dela, antes de começar a ler ela retira a máscara.

- Eu peço, por favor, não atirem. Meu nome é Mônica Gastambide, vim apenas ler um comunicado. Eu falo me nome dos assaltantes, somos 67 reféns, todos com a saúde perfeita e sendo bem cuidados. Não há vítimas e nem feridos. Estamos vestidos iguais, é impossível nos distinguir por isso, qualquer tentativa de invasão pode custar a vida de inocentes.

Eu fico mais atrás, e de longe vejo os atiradores de elite, todos com a mira certeira em Berlim, estava claro que ele era um assaltante,eu acenei imediatamente para voltarmos para o interior da casa, ciente do perigo eminente, e assim fizemos, meu coração batendo quase nos ouvidos. Uma adrenalina mórbida gritando em meus pulmões.

Alguns minutos depois de já estarmos dentro da casa, eu e Berlim estávamos em um ponto cego das câmeras e longe do campo de visão dos nossos companheiros.

- Eu quase pude ver eles atirando. - Eu disse me encostando na parede, com o coração acelerado. Por mais que Berlim tivesse afirmado que não iriam, não na frente das câmaras e não sem termos "feito nada". Como se invadir o banco não fosse muito.

- Seria munição perdida! - ele exclama puxando meu rosto para cima, com as duas mãos firmando meu rosto. Seu sorriso desleixado tentando esconder o que os olhos sentiam. Eu, antes dele fechar a boca, dei um tapa estralado no seu bíceps, que por um acaso, estava do lado da minha mão.

A SOMBRA DE VENEZA, Berlim ✓Where stories live. Discover now