﹙012﹚ Aquele em que a polícia entrega a vantagem.

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A TRAMA DO NOSSO ASSALTO AVANÇAVA como um jogo de xadrez, e a polícia, iludida pela própria vaidade, lançava o seu cavalo de Tróia na forma de um subscritor infiltrado

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A TRAMA DO NOSSO ASSALTO AVANÇAVA como um jogo de xadrez, e a polícia, iludida pela própria vaidade, lançava o seu cavalo de Tróia na forma de um subscritor infiltrado. Nós havíamos recebido uma clara ligação do professor, nos guiando no que deveríamos fazer; dessa vez, tudo sairia como esperado. Eu estava no escuro, perto da parede, nas sombras, apenas observando tudo que estava acontecendo, com a máscara e com o capuz, certificando-me de que ninguém veria meu rosto, lembrando das palavras do professor: "Quando eles entrarem e acharem que ganharam a batalha, esse é o momento que pegaremos a vantagem."

O professor era nossa arma, o detalhe que os fazia pensar: "Como eles sabem de tudo?". E do outro lado, na tenda, a vaidade e a prepotência policial consolidavam-se como seu próprio veneno.

Vi quando os médicos, como peças incautas em nosso tabuleiro, atravessaram as portas de aço com olhares desconfiados e amedrontados diante de cerca de sete armas apontadas para eles, embora todas fossem falsas e estivessem sendo portadas por reféns que mal sabiam segurá-las; eles não sabiam disso. Toda aquela cena se desenhava diante dos meus olhos com a precisão de uma ópera teatral; toda a tensão de suspense pairava como em um filme, uma fusão entre a arte e o caos.

O silêncio pairava no local; com todo o escoltamento e a distração dos reféns, o policial entre os dois médicos mal percebeu a armadilha que se armava sobre ele. Sabíamos que a vaidade do policial era como um véu que eu chegava, e sinceramente, nós nos aproveitávamos desse padrão, e eles continuavam ignorantes sem notar que nossas mãos invisíveis já os envolviam.

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