﹙035﹚Aquele que há um sacrifício

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HÁ ALGO PROFUNDO ENRAIZADO EM NÓS quando se trata daqueles que amamos

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HÁ ALGO PROFUNDO ENRAIZADO EM NÓS quando se trata daqueles que amamos. É como se um instinto primal nos impelisse a protegê-los a qualquer custo, a não querer que nada de mal lhes aconteça. É um impulso que vem do mais profundo do nosso ser, uma vontade inegável de assumir a responsabilidade por eles, mesmo quando sabemos que não podemos.

É um sentimento avassalador, essa sensação de querer carregar o fardo deles, de enfrentar todas as dificuldades em seu lugar. Mas às vezes somos confrontados com a dura realidade de nossas próprias limitações, de nossas próprias fraquezas; era isso que Veneza sentia ao perceber que a cada passo que dava surgia uma nova pontada de dor, uma queimação que implorava para ela parar a cada passo, mesmo estando apoiada em Berlim. E é nesses momentos que somos forçados a aceitar que nem sempre podemos proteger aqueles que amamos da maneira que gostaríamos.

Isso era tudo que Veneza pensava enquanto iam para o cofre. O corredor que pouco tempo atrás estava com uma fila de reféns que trabalhavam passando pacotes de dinheiro de mão em mão, como os desenhos animados fazem com as formigas - reféns que agora já estavam fora do banco.

Faremos tudo, tudo
por conta própria.

No entanto, mesmo diante dessa realidade sombria, há algo poderoso que nos impulsiona além de nossos próprios limites: o amor e a adrenalina. É o amor que nos dá força para sacrificar tudo por aqueles que estão próximos a nós, para enfrentar o perigo de frente e fazer o que for necessário para mantê-los seguros. E a adrenalina, no caso de Veneza, dava a emoção que precisava para não sentir o sangue vazando depois de seus pontos, recém-feitos, sendo estourados.

A SOMBRA DE VENEZA, Berlim ✓Where stories live. Discover now