Competição - Bruna Marquezine

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Bruna Marquezine
24 de fevereiro de 2023
Los Angeles

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Me virei na cama pensando que encontraria Maya, mas eu já estava sozinha. Na verdade, sozinha não, Augusto estava deitado comigo. Eu me levanto e visto a camiseta de Maya que estava pelo chão.

- Bom dia, meu amor. - Ouvi a voz da garota ecoando pela casa, Augusto não estava mais comigo, provavelmente ele estava recebendo bom dia. - Quer comer? - Eu seguia a voz da garota, chegando até a cozinha, ela estava abaixada e fazia carinho no cachorro.

- Bom dia. - Disse e a garota levantou a cabeça. Eu sorri.

- Bom dia. - Ela disse. - Tô fazendo ovo, quer? - Maya disse e eu me aproximei dela, assim abraçando ela por trás.

- Como um pouquinho. - Disse e senti a garota se aconchegar em mim. - Tá cheiroso.

- Eu sou boa no que faço. - Maya disse e desligou o fogo. Passei meu nariz em seu pescoço e senti uma arrepio vindo da garota.

- Eu sei, mas acho isso um problema, sabia? - Disse apertando sua cintura.

- É? - Ela disse se virando pra mim e eu concordei.

- Sim, você vicia. - Disse e Maya sorriu.

- Eu deixo me usar o quanto quiser, Marquezine. -Ela disse passando as mãos em meus ombros e repousando seus braços ali. - Vamos comer, vem. - Maya deixou um selinho em meus lábios e pegou um prato, assim se sentando na mesa, me sentei ao seu lado e a garota me dava alguns pedaços na boca.

- Bom, muito bom. - Disse e ela ria.

- Você é folgada.

- Um pouquinho. - Disse e ela sorria me observando. - O que foi?

- Nada. - Ela respirou fundo e comeu um pouco.

- Você viu como tem sido bem avaliada a série?

- Sim, vamos começar a gravar a segunda temporada. - Ela disse estendendo o garfo pra mim. - E seu filme?

- Acho que vai ser bem recebido.

- Se não for eu bato em quem criticar. - Eu achei fofo isso.

- Obrigada, Linda. - Disse e deitei minha cabeça em seu ombro. Era bom ficar com Maya, ela era encantadora, mas não era grudenta. Parecia ser a medida certa. - Faz tempo que acordou?

- Não muito, só deu tempo de fumar um cigarro e começar a fazer os ovos.

- Sempre tem o cigarro, né?

- Sim, nem vem querer sentar na janelinha, acabou de chegar. - Ela disse e eu a olhei ofendida.

- Eu não valho nada?

- Linda, mulher se encontra em qualquer canto, você não me mostrou nada novo não. - Maya disse rindo e eu a encarava.

- Nossa, imã de buceta. - Disse e ela revirou os olhos.

- A sua tá aqui, talvez eu seja. - Atrevida.

- Nunca mais venho atrás. - Disse cruzando os braços e Maya me virou para ela.