🍁CAPÍTULO 04🍁

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🔸️Narrador

Precisa ser frote Lorreine! A mulher que fazia o parto da mais nova dizia de modo a incentivar a que gritava de dor, as dores de um parto difícil e complicado.

Não consigo... a hemorragia está me matando. Disse a mulher de cabelos dourados, a cama estava cheia de sangue e sua pele se tornou pálido que nem um leite.

Chamem Lorhan! Disse a parteira com autoridade as duas mulher que junto dela estavam e assim elas fizeram. Enquanto isso a gestante fazia o que podia para salvar seu filho.

Lorreine! Disse o homem ao entrar e ver a sua amada toda banhada de sangue.

Não temos tempo, vamos canalizar. Disse a parteira.

Sim! Falou o pai da criança. Indo e fechando a porta do quarto e a selando com um feitiço de proteção, o homem era Lohan, o último descendente vivo de uma das cinco grandes casas bruxas do mundo. A mulher que estava prestes a morrer era igual a ele, Lorreine da cada de Fire, a casa maioral dos bruxos, mas que já haviam caído há muito tempo, hoje viviam uma vida simples junto aos homens plebeus.

Pela luz. Disse a parteira tirando fios de magia do fogo da lareira e o homem com apenas um pensamento fez tecer um centenas de fios de magia com as mãos envoltas de grande poder, o amor de um pai que queria salvar seu primogênito e sua alma gêmea.

Quando os fios de magia penetrava o nariz da mulher acamada sentia um alívio da dor e força voltarem com tudo, a ponto de retomar os trabalhos de parto. Os ventos sopravam contra a casa de madeira fazendo assobios de tristeza e medo.

Estou sentindo algo ruim... precisam tirá-lo de mim, me cortem! Ela dizia desesperada pela sensação de seu bebê se debatendo dentro dela.

Não! Não vamos ter tempo de lhe estancar como deve! Disse o pai com medo.

Não importa! Lohan! É a nossa última chance, nosso menino. Nossas casas. Por favor! Ela disse em meio as lágrimas, o que ela queria afirmar era que se ela morresse estava tudo bem, pois se a criança vivesse ela teria o sangue da Dinastia da casa de Arkalyn.

Que assim seja. Foi tudo o que o homem disse, os fios de magia correram para abrir a barriga da mulher enquanto isso a parteira não teve medo de abrir a barriga da mulher e de lá pega o menino, a mãe desmaiou pela perda de sangue, mas o pai, esse permaneceu firme curando a sua amada.

A mulher pegou o menino em seus braços, mas já era tarde de mais, o cordão enrolou na sua garganta e ele já estava morto dentro da mãe, o pai caiu na cama chorando pela morte do filho, suas lágrimas de dor molharam o sangue do menino que ainda era fresco.

Deusa lua, por favor, traga meu menino de volta! Disse o pai melancólico.

Eu sinto muito, meu amigo. Disse a mulher morena que fazia o parto. O pai só sabia chorar e chorar, ao longe poderia se ouvir os sinos da Capital tocarem em assombro, as trombetas da guerra se fazendo presente.

Quando tudo estava terminado a criança foi colocada em seu berço, aguardando o despertar do sono de sua mãe para que ela se despedir do seu bebê, na escuridão da noite a Capital chorava seus mortos e um menino chorava a perda de sua família. A dor de tantas perdas comoveu o coração de deus que deu de volta a alma do ômega do príncipe herdeiro.

Quando a forte luz desceu dos céus em chama ardente procurou onde pousar, mas nenhum humano era digno de sua presença, foi então que viu, deitado em um simples berço um pequeno menino, morto e nele escolheu pousar. O quarto foi invadido por uma grande luz que entrou na forma de uma fumaça branca nas narinas do menino. O grito de fôlego de vida veio pela primeira vez na madrugada de um domingo e os pais puderam ter de volta o seu pequeno príncipe.

Os pais do garoto muito se alegraram, com sabedoria ele foi criado e educado conforme as ordens dos pais, ao completar seus cinco anos foi feito seu primeiro encontro com seu poder mágico, os pais o treinaram, o garoto não sabia, mas seus pais eram lendários guerreiros que lutaram na segunda batalha contra as trevas e selaram o poder maligno nas terras negras.

Nenhuma piedade os pais do garoto tiveram ao lhe ensinar as artes da defesa contra as trevas, por que eles sabiam que seu tempo era curto e que o menino levaria sobre as costas o sangue da antigas casas bruxas e sobre essa ordem ele levantaria o trono mágico novamente.

E assim nasceu a esperança entre os bruxos novamente, as notícias de um novo bruxo mais forte em milênios se espalhou e os pais tiveram que se mudar para uma aldeia distante onde o menino poderia ser posto em segurança até que aprendesse tudo que precisava. Mas o destino era diferente, o menino ficaria sozinho no mundo.

Ao murmúrios de que um bruxo supremo havia nascido entre os homens o Império Romano tomou as providências, investigaram e prenderam todos os bruxos que poderiam ser uma ameaça ao trono de Ferro dos Wolf. Com a espada e o Sangue posto contra a raça dos bruxos houve o rompimento entre as raças, os últimos bruxos fugiram para longe e outros se ajoelharam as trevas.

Mas o jovem Louis não, ele jamais se ajoelhara as trevas, mesmo que precisasse fugir, ele jamais iria trair sua casa e seus pais. Com força o menino cresceu sob a proteção dos pais e quando estourou a peste negra na vila em que residiam seus pais foram a luz que sarou muita gente, os curaram com magia.

Porém o ódio aos bruxos e a ignorância matou os dois bruxos em uma fogueira, os lendários guerreiros morreram pelas espadas de simples plebeus, pois seus corpos já tinham séculos e mais séculos, sua força vital se esvaiu nas guerras e não puderam se defender. Mas antes que os maus homens matassem seu menino, os pais o mandaram para longe de tudo e todos, em uma floresta onde a magia dos seus antepassados poderiam o proteger de todo mal e ali o amor o acharia novamente.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now