🍁CAPÍTULO 14🍁

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🔸️Magnus

Chegamos a muralha cinco dias depois que partimos do vilarejo onde enfrentamos os orcs, estou olhando as florestas cheias de neve além da muralha, onde as terras dos bruxos foi selada e se refugiaram depois da grande guerra. Ficamos do outro lado, livres de todo a influência deles, pelo menos era o que esperamos até algumas semanas atrás.

Senhor, me chamou? Falou um dos soldados que estava na torre das mensagens da muralha.

Sim, made essa mensagem para o trono Wolf, para a princesa Malia, somente ela! Eu falei e ele se foi rapidamente, a mensagem dizia que estávamos bem e que as trevas estavam contidas. Passo meu olhar para o fogo que pega na lareira, me lembro do menino instantaneamente.

Por que você não sai da minha cabeça? Eu digo dando um soco na mesa. Toda hora, todo minuto e segundo que eu tinha era pensando nele, nos cabelos dourados, nos seus olhos, sua forragem e força em matar tantos orcs com apenas um mísero arco e flecha.

Tenho que ter alguém forte ao meu lado, alguém que seja inteligente, articulado e guerreiro, mas que seja bondoso, submisso e lindo como ele. Falo ao fogo que consome a madeira em minha frente.

Então seu nome é Louis, não é? Louis... Louis... Louis... Rei Magnus Wolf e Louis Wolf... digo divagando no futuro que imaginava na minha mente que é fértil, casar com uma mulher da aristocracia iria me dar dinheiro e poder, mas casar com um plebeu cujo sangue é de um Lúpus Submisso me daria uma imagem de o rei que se tornou igual ao povo...

São passos arriscados Magnus, um em falso e acaba com a união que tenho. Eu digo pegando um tabuleiro, coloco as onze casas do meu imperio em cada posição no mapa e vejo que estou jogando como um bom rei, mas nunca é de mais tomar cuidado.

Jogar com a cabeça e colocar as mãos nas minas de ouro dos Tyler ou jogar com o coração e atrair os olhos dos plebeus para mim... Penso comigo mesmo.

Ter o ouro pode me fazer comprar soldados e lords, mas ter os alfas do meu imperio me daria mais que isso, Louis, Louis, você é uma pedra de tropeço. Falei colocando mais uma peça no tabuleiro, foi a primeira que achei, uma flor.

Conversando sozinho, Magestade? Escuto a voz de meu guarda real na porta.

Entre, Selmy! Não tem pra que formalidades. Eu disse a ele que entrou, já era um senhor, tinha seus 60 anos e uma cabeleira branca marcando a cabeça.

Preciso de seus conselhos, Selmy. Disse a ele que se sentou prestando atenção.

Sabe que minha mãe não era uma mulher da aristocracia do Império, não é? Eu disse a ele que me olhou com mais atenção.

Sim, ela era uma plebeia, mas por que isso agora. Ele disse confuso.

Não irei me casas com Katherine, Selmy. Acho que preciso de alguém mais qualificado. Eu falei me levantando da cadeira, ele me olhava com os mesmo olhos que meu pai me olharia.

Sabe que isso será um rebuliço enorme, não é? Sabe disso. Ele falou como um bom amigo faria, diria a verdade sob todas as circunstâncias.

Sim, perderei os Tyler, pelo menos o seu ouro sim, mas eu não me importo, eles sabem que não podem nos desafiar. Constatei.

Isso sim, mas quem seria o novo pretendente, alguém de uma outra casa? Ele me perguntou curioso.

Não, um ômega de origem da plebe, vi isso depois que conheci um menino há alguns dias, ele me fez ver o quão forte pode ser alguém que luta para sobreviver. Meu lobo teve uma conexão com ele. falei mostrando a marca no meu peitoral.

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now