🍁CAPÍTULO 16🍁

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🔸️Magnus

Acordo com os galos cantando nas fazendas vizinhas ao grande Castelo do Norte, olho para os lados e vejo duas mulheres na cama, nuas. Passo a mão na cabeça sentindo uma culpa percorrer meu coração e saio da cama vestindo minhas calças de couro e minha camisa de linho, eu havia feito merda, bebi de mais.

Aonde vai meu Imperador. Disse dengoso a puta que estava na cama.

Vai te fuder caralho! Cala boca. Eu disse com raiva e ela saiu correndo com medo, eu tinha um péssimo humor de manhã, tanto que ninguém nunca me dirigia a palavra, havia dormido mal, sonhando com besteiras. Sonhei com seres matando aquele menino que conheci e isso me apavorou de uma forma inesquecível.

Dá isso para a aquela puta. Eu disse dando duas moedas de ouro a mulher que estava deitada e ela piscou o olho para mim. Saio da casa e um mal estar me atingiu em cheio, tenro evitar os caminhos com mais gente e vou pelas ruelas menos movimentadas para chegar a casa dos Lamark.

Passou a noite na gandaia! Puto safado. Escuto Roob falar e me viro vendo ele sentado em um barril de cana.

Não é uma hora para sermões, você é pior do que eu. Falei andando e ele me seguiu.

E eu sou, mas eu não sou imperador. Ele falou simples, tinha hora que eu gostaria de dar um soco nele.

Me deixa em paz! Eu disse exausto.

E aquela história de Louis? Acabou? Heim? Ele disse e aquilo pesou meu coração.

Ah, foi passageiro, agora estou em outra. Eu disse mentindo que nem uma criança de oito anos.

Mentira sua! Sabe o que a puta me disse quando saiu chorando? Roob me parou na caminhada, aquilo me deu curiosidade.

O que? Que eu empalei ela a noite toda? Se for é mentira por que eu não consegui, porra! Isso nunca aconteceu antes, eu não sou brocha!!! Falei entrando no castelo, adentramos um corredor onde havia meu quarto.

Você brochou? Roob pergunta com uma cara engraçada.

Vai tomar no cu! Eu disse irritado.

Não... ela disse que você passou a noite toda, toda, toda falando: amor, ômega, bebê, lou, Louis, meu pequeno, baunilha... sim, mais um, meu coraçãozinho. Roob disse rindo que nem um jumento.

QUEM? EU? Disse indignado, eu jamais faria isso, jamais.

O Senhor! Disse ele abrindo a porta do quarto e recebendo uma placa de bolos, pães, carne, queijos e muito café.

Obrigado querida! Ele disse a menina que entregou e saiu rindo, aquele safado galanteador.

Voltando... bem, trate de ir atrás desse Louis, por que seja quem for, parece que vingou seu coração, se bem que pelo que disse visgou outra parte também né? Falou sugestivo, aquele imoral.

Ah, conta outra, deve ter sido só coincidência... Eu falei, mas sabia que ele tinha razão.

As vezes temos uma única chance de ser feliz, vai por mim. Ele disse pensativo de mais.

Trocando de assunto, quando vai escolher uma ômega? Já que se mete tanto nos meus relacionamentos. Eu disse comento um pedaço de carne, ele fez uma cara de desgosto imediato.

Nenhuma delas me faz bem, algumas são legais, mas a maioria não me chama atenção, sendo assim eu prefiro deixar meus pais encarregados disso. Meu amigo disse meio melancólico, ele não era assim.

Agora você é Protetor do Norte, Roob. Tem que colocar seu povo acima de tudo, se cuidar deles exige esse sacrifício, então que seja, eu mesmo preciso enfrentar isso, por mim eu enfrentaria mil batalhões inimigos do que tomar essa decisão assim, na pressa. Eu falei pensando no ômega de dias atrás.

Cresci sabendo disso, mas agora é bem mais difícil, no entanto, temos tudo que queremos na vida, comida, segurança, respeito e poder, em troca da felicidade... Roob disse e eu sorri, por que era exatamente isso que eu pensava.

Nunca se interessou por ninguém, nada mais que sexo? Pergunto mais enfático, ele olhou pra mim com aqueles olhos azuis mais fortes e com uma expressão mais profunda, de tristeza.

Sim, mas faz muito tempo, nem me lembro mais do seu rosto. Me surpreendeu ao falar, Roob já tinha amado na vida.

Como foi? Pergunto.

Ah, meus pais foram visitar uma família importante, um pouco ao sul da muralha, eu tinha doze anos... quando um dia eu saí para fazer uma caminhada normal e dei de cara com um menino, ele era muito novo... era um camponês, plebeus, seus pais trabalhavam como fornecedores de verduras. Ele contou mais triste.

Mas no que deu? Indaguei mais curioso que nunca.

Gostei dele de cara, ele era simplesmente lindo, mais que isso, ele era bom, sabe, bom como eu nunca fui, mas depois ele teve que ir com seus pais e nunca mais o achei na vida e nem quero, na verdade, por que ele com certeza me faria virar a cabeça. Falou concluindo.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now