MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)

🍁CAPÍTULO 24🍁

🔸️Louis

Estava escondido por trás de um dos comedores do gado enquanto escutava os últimos suspiros dos homens, eles gritaram muito... ouvi seus ossos partirem, sua pele se tiradas e seus pescoço destroçados como se aquilo não fosse nada, aquilo que estava lá fora era uma besta violenta que me dava medo.

Quando o silêncio do local se instala de vez eu apenas ouço os ventos passando pelas árvores. Fixo meus olhos no chão cheio de sangue, sangue que pingava em mim, era um dos meus agressores que estava morto na parte de cima do celeiro, tomo coragem para sair e quando me vejo na oportunidade de sair daquele lugar vejo uma grande mão me direcionando.

Venha... Ouço aquela voz que me deu um calafrio no corpo, uma onda de energia me fazia quase queimar de aflição. Quase que automaticamente eu a pego e sou erguido sendo levado por ele até fora do celeiro, onde o frio nos atinge em cheio, eu nem ouso olhar para ele, pois tinha vergonha de mais.

Minha casa... Eu falei quando deixei as lágrimas caírem, minha casa agora era cinzas. Chego mais perto e me ajoelho no local pegando as cinzas que me davam a vaga lembrança do que um dia chamei de meu lar doce lar.

Não chore! Seja forte... O homem disse com autoridade, olho finalmente em seus olhos que me encaram como um predador, seus rosto estava todos cheio de cinzas e foi aí que me dei por conta do que havia acontecido e me distancie dele.

Você... eu vi você queimar lá dentro. Falei andando para trás e ele me seguia, eu estava atônito e sem chão, ele deveria ter morrido e estar em outro mundo.

Eu não me lembro de nada, mas eu sei que foi você quem me salvou e agora estou em dívida com vocês menino, diga o que eu posso lhe dar em troca da minha vida! Ele falou andando e sentou-se em uma pedra, olhava para os corpos dos dois homens escalpelados e enforcados na árvore.

Não quero nada, de graça eu recebi minha vida e de graça salvo a dos outros, nada me deve soldado. Eu falei e ele me encarou com aqueles olhos de selvagem, como quem me quisesse comer, estava muito frio e a noite ameaça cair.

Você é bom menino, mas o mundo não. Aqueles homens ali iria lhe matar, mas antes iriam fazer bem pior, iriam lhe matar em vida, por que morar sozinho em uma floresta deserta? Ele falou se levantando e aquilo demonstrou o quanto alto ele era em relação a mim.

Eu sei disso... falei sentindo o vento gélido bater em meu corpo, ele notou isso, precisávamos dormir em um local quente, nem que seja em uma gruta.

Vem uma tempestade de neve esta noite, vamos nos refugiar na caverna ao Oeste. Ele falou autoritário.

Eu tenho a casa de alguns amigos há poucos quilômetros daqui, eu vou por lá. Falei a ele que me olhou com desdém.

Vai caminhar na neve por quilômetros, ômega? Vai morrer antes de chegar lá, deixe de ser turão e vamos logo! O homem de cabelos dourados e eu me dei por vencido, iria com ele, mas assim que amanhecer o dia eu daria no pé, ele é um lobo e pode sentir meu sangue bruxo a qualquer momento, pode muito bem me arrastar para uma emboscada.

Enquanto andávamos a neve fica mais densa e meu corpo fica rígido de tanto frio, mas ele não, ele estava intacto, porém quando meu fôlego cai e sinto minha vista escurecer ninha pele leitosa se encontra com a pele grossa dele que me pega nos braços e me deixando agasalhado.

Você está com hipotermia! Aguenta firme, seja forte! Ele disse apressando o passo e eu sentia meus pulmões pegarem fogo, meu coração só faltava sair pela boca, o frio estava me matando. Quando julgo quase desistir vejo que entramos em uma caverna, ele me coloca no chão e pega alguns pedaços de madeira e tenta rápido fazer uma fogueira.

Tente respirar mais profundamente! Falou quando a lenha finalmente pegou fogo e me colocou perto para que eu pudesse me aquecer, eu fiquei ali que nem um bobo morto de vergonha por ter aquele homem me ajudando a não morrer.

Vou caçar, fique aqui e não saia por nada! Ouviu? Ele perguntou com mais calma, só agora notei que seus olhos estavam mais claros e ficavam bem mais lindos, eu apenas acenei com a cabeça e ele partiu com seu machado, aquele homem era totalmente diferente dos monarcas, ele era bruto e parecia um bixo do mato que não temia nada.

Tenho que dar um jeito de sair de perto dele, ele vai me matar! Eu pensei comigo mesmo depois de tanto tempo sem ter o mínimo resquício de que ele iria retornar, mas o sono me pega nesse momento, talvez pelo cansaço ou pelo tédio da espera, me pego sonhado quando ouço passos dentro da caverna escura e de lá vejo um grande urso sair brandindo que nem uma besta.

Mas antes que eu possa gritar o meu guerreiro forte entra em ação e simplesmente saindo do nada parte a cabeça do urso ao meio com seu machado, eu fico ali espremido entre as pedras e temendo ou morrer do urso ou desse louco com um machado andando de um lado para o outro.

Meu Deus, de onde que você saiu? Eu disse quase chorando.

Acredite, tem coisa bem pior que um urso lá fora, não é prudente sair daqui... voltei assim que senti cheiro de medo, por que teve medo? Ele perguntou pondo o machado no chão e indo até o urso o tirando a pele com uma faca.

Por que um urso de três metros iria me matar! Foi isso, nem todo mundo é um colosso de músculos que nem você! Falei dizendo a verdade.

Antes disso, estava com medo de alguma coisa, do que? Ele perguntou mais enigmático, gelei na hora que ele perguntou.

Eu não conheço você! Nem sei de onde veio nem para onde vais, quer que eu confie em um homem que anda com um machado em punho e que matou quatro homens fortes como se não fosse nada? Eu posso ser bom, mas não sou burro, se me tocar eu mato você, fique avisado! Falei com autoridade, ele me olhava com aqueles olhos lindo e deu o seu primeiro sorriso.

Se quisesse lhe matar eu já teria feito menino, não seja tolo... Disse tirando um pedaço de carne e colocando para assar no fogo.

Mas eu não quero lhe matar, já matei muito na vida, quero fazer o mínimo possível até que eu morra. Agora eu tenho uma missão, levar você para um lugar seguro e depois dar o fora desse monte de neve, uma vida pela outra. Ele falou me dando um pedaço de carne assada.

Não precisa disso, quando amanhecer eu vou sozinho, pode seguir viajem. Eu disse pegando a carne e comendo, estava faminto.

Um alfa sempre paga suas dívidas garoto e estou com uma dívida eterna com você, perdeu sua casa por conta de mim e quase a sua vida me defendendo, poucas pessoas fizeram isso sem ser por dinheiro ou poder. Falou devorando sua carne quase crua, ele era um selvagem.

Ok, então eu quero metade de tudo que tem, Lord do Norte! Eu disse pegando mais um pedaço de carne e ele me olhou com os olhos arregalados, eu estava brincando, é claro.

Estou brincando... me deixar com meus amigos já é suficiente. Falei me colocando no meu lugar que era perto da fogueira.

Por um momento pensei que teria que me casar com você, só assim para te dar a metade que tenho. Ele disse brincando, estava mais a vontade, conversamos a noite toda, depois de apagar a fogueira foi fácil pegar no sono. Incrivelmente eu me sentia seguro com ele, me sentia completo junto com aquele homem tão selvagem, mas que por trás dos panos era alguém legal até.

Continua...