🍁CAPÍTULO 27🍁

2.9K 341 68
                                    

🍁Louis

Querido, coma mais! Mada dizia a Magnus que estava em seu terceiro prato de sopa com pão.

Não, dona Madalena, estou cheio já! Ele disse com um sorriso no rosto, estávamos todos na mesa e Oscar me catucava toda hora por causa do Magnus.

Louis, comeu tão pouquinho meu bem... Falou a mãe do meu amigo me fazendo sentir confortável na presença deles.

Estava um delícia Mada, mas eu estou cheio já... obrigado por nos acolher tão bem, infelizmente não tenho para onde voltar, mas eu posso ajudar com o que precisar, caçar, cozinhar, tudo que puder para ajudar. Eu disse a eles que me olharam com ternura.

Louis, é um prazer passar esse inverno contigo ao nosso lado, vai ser um prazer grande, nos preparamos bem para tudo isso, a despensa está abarrotada de comida e tem muitos animais para caçar na floresta, está tudo bem, acredite! Foi a vez de Lorenzo falar.

Eu agradeço muito, muito mesmo. Eu disse contente.

E você Magnus, não vai passar as tempestades conosco filho, é bem vindo também, quem é amigo do Louis é nosso amigo também. Madalena disse e Oscar olha para mim com um olhar de verdadeira curiosidade. Magnus não iria ficar, com toda certeza, ele deveria ir ao Castelo dos Lamark para ter tudo do bom e do melhor, dizem que seus muros são altos e suas despensas cheias de comida, lá era o porto seguro de todo o norte do continente.

Minha vontade é de ficar aqui com vocês, mas eu tenho que partir, tenho que cuidar dos meus negócios em uma cidade ao Leste daqui, irei partir ao amanhecer. Ele disse e aquilo me embrulhou o estômago, me sentia um idiota por me iludir com ele, jamais um alfa como ele iria me querer, um rico trocar o ouro e poder dos Lordes do continente por um simples plebeu.

Que pena, bem que eu queria alguém para me ajudar a cortar a lenha! Disse Lorenzo rindo e o bom humor caiu sobre o ambiente, mas eu estava com um sentimento triste no peito. Depois de jantar todo mundo tomou seus cantos, eu fui dormir no quarto de hóspedes e Magnus foi dormir no celeiro, pois não havia mais espaço suficiente na casa devido ao grande acúmulo de alimentos armazenados para o inverno.

Depois de algum tempo já deitado sem piscar os olhos, ouço os barulhos do lado de fora da casa, me levanto na minha cama e olho para o saleiro que está totalmente escuro. Ele deveria já estar dormindo para acordar sedo e ir embora como havia dito anteriormente. Depois de olhar eu tomo meu rumo para minha cama de novo e me cubro com mais lençóis que me dão a mínima temperatura para me manter aquecido.

Horas depois...

Acordo com uma dor intensa que iniciava na minha nuca e ia até o final das minhas nádegas, era uma coisa insuportável de ruim, ainda caquiando na cama eu sinto quando um líquido escorre de dentro de mim a ponto de molhar os lençóis, me levanto rapidamente já desesperado por completo e acendo uma vela que mostra que os lençóis estão molhados, mas não era sangue...

Que dor nojenta, de novo não, não, aqui não... por favor. Eu disse me sentando na cama e passando as mãos no baixo ventre para ver se a dor passava, mas era inútil, absolutamente inútil é então que dirrepente sinto chegam as minhas narinas o tão gostoso cheiro de maresia e o cheirinho amadeirado.

Aquele cheiro fez o meu corpo relaxar completamente na cama a ponto de me sentir fundir a mesma, buscando encontrar de onde vinha esse cheiro eu me levanto vagarosamente. Vou a passos de tartaruga até as cortinas da janela, lá fora, estava escuro e o que iluminava a frente da casa era apenas um poste velho de lamparina.

Quando estava prestes a retornar para minha cama eu avisto algo se movendo na floresta, era algo grande e forte, talvez um urso ou um alce, eu paraliso naquele momento, ali na frente da janela. Aquilo poderia também ser um homem mal, era perigoso. Continuo ali paralisado vendo a sombra daquele monstro chegando mais perto e mais perto da casa.

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now