🍁CAPÍTULO 55🍁

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🍁Louis

Obrigado por nos acolher tão bem, minha Lady. Falei beijando a palma da mão de Catellyn que sorriu. Estávamos prestes a entrar no barco para deixar o Norte e ir em busca da Capital. Estava toda a sua família presente, apenas um não estava, o rapaz que conversou comigo de manhã.

Volte quando quiser meu príncipe, obrigado por tudo! Ela disse me abraçando forte, era um abraço apertado e cheio de amor tanto que eu fecho um pouco os olhos e sinto por um momento estar abraçando minha mãe, ao abri-los de novo eu vejo bem ao longe, nos olhando do alto de uma janela aqueles olhos escuros...

Era Max, quase imperceptível, estava no alto de uma torre, em uma janela cujas cortinas estava entreaberta e revelava um homem com um semblante triste e ressentido, jurei por um momento vê-lo chorando, mas pela distância ficava difícil ter certeza.

É hora de se despedir, Lúcia, agradeça ao Príncipe pelo que ele lhe fez. A mãe da menina disse e a mesma se aproxima de mim com muita leveza e carinho, então ele beija minha mão e eu a dou um abraço bem caloroso, me abaixo para ficar na altura dela.

Se proteja do jeito que lhe ensinei e confie na sua família, mocinha. Eu falei a mesma, ela era um doce.

Sim, anjo, muito obrigado pelo que fez a mim e minha família. Te amamos muito... Falou a menina sorrindo.

Eu também, meu amor. Eu disse quase me levantando, mas ela me pega pela mão me impedindo, deveria ter se apegado a mim.

Mas tem alguém que lhe ama mais profundamente... ele me pediu para lhe entregar isso, guarde com carinho, quando mais precisar chame e ele vai lhe encontrar. A menina usou sua telepatia para falar comigo, era uma habilidade muitíssimo avançada que bem mesmo meu pai havia conseguido desenvolver.

Pego o que ele tem em mão e vejo se tratar de um pequeno pingente em forma de um lobo, olho para ela uma última vez e quando olho na direção de Max ele não está mais lá... havia ido embora. Com muita dor e tristeza no meu coração eu entro no barco e vejo cada vez mais a costa do continente se distanciar do grande castelo.

Uma grande tristeza misturada com pânico me tomou fazendo eu chorar um pouco, fui para uma parte do barco onde poderia ficar sozinho e ter assim privacidade para sentir o que eu sentia em mim, era uma mistura de saudades e morte. Fiquei assim durante um bom tempo até que a porta do quarto é batida e eu a destranco.

Oi... eu vim trazer nosso jantar! Magnus falou com uma porção de coisas nas mãos, eu abri cominho para ele entrar no quarto e me sentei na cama o olhando arrumar tudo perfeitamente, depois do ocorrido com o tal Lamark eu não quis conversar muito com Magnus, fiquei com muita raiva da ignorância que ele usou para com o rapaz.

Tá com fome? Ele perguntou me olhando e eu fiz que sim indo me sentar na mesa.

Ok... eu trouxe carne assada, mas como sei que gosta mais de verduras eu pedi uma salada de cogumelos com frango. Ele disse me servindo, estava sendo tão carinhoso, então essa era a forma dele de se achegar a mim depois de nossa briga, sendo carinhoso e defensivo.

Obrigado. Eu falei desanimado e tateando a comida com o garfo, estava sem qualquer ânimo, enquanto comia ele ficava me olhando com o rabo dos olhos para saber se eu estava gostando ou não da comida.

Vamos chegar na Capital depois de amanhã, pela parte da manhã. Pedi a minha irmão que fizesse uma bela recepção para nós, algo mais íntimo, ela está louca para lhe conhecer. Falou todo animado e eu sorri meio que forçado.

Louis, o que está acontecendo? Ele me pergunta parando de comer.

Eu não sei... eu não estou bem. Eu disse me levantando da mesa e indo para a cama, ele me seguiu.

Está se sentindo mal? Está doente? Perguntou preocupado.

Eu sinto uma fraqueza, uma coisa estranha. Eu falei passando a mão no peito, eu não faltei com a verdade em nenhum momento.

Ok, eu acho que sei o que está acontecendo. Ele falou e eu me concentrei muito nele.

Louis, é que depois do nosso cio o ômega fica meio carente sabe? Como a gente ficou distante quase o dia todo isso pode ter causado uma confusão no seu corpo, mas se resolve com uma coisa. O alfa falou retirando suas roupas.

Ah, eu não tô afim de transar, desculpa. Eu falei chorando, porra eu tava muito carente.

É exatamente isso que a gente não vai fazer, vamos ficar juntinhos aqui, a noite toda, conversando para ver se isso passa, ok baby? Ele disse apagando as luzes e depois se deitando na cama, eu logo rumo para cima dele me deitando nele e depositando minha cabeça em cima do seu peito.

Meu nenê precisa de atenção! Vamos falar sobre nossa casa? Ele perguntou fazendo carinho em meus cabelos.

Vamos. Eu disse e ele nos cobriu com o cobertos que tinha todo o cheiro dele empregado, era tão gostosinho.

Bem, não sei se sabe, mas nosso castelo meio que não é um castelo, é chamado de fortaleza por ser tão alto e grande... dentro dele tem uma ala exclusiva para os imperadores, e como se fosse nossa casa, ele é espaçosa e podemos fazer o que quiser nela. Ele falou.

Eita! Eu não sabia disse não, quer dizer que temos uma casa dentro de um castelo, gostei... Falei empolgado, queria logo conhecer meu lar e viver uma história de amor digna dos contos de fada.

Isso mesmo, terá algumas coisas novas que vai ter que precisar lidar. A primeira delas é que a fortaleza é imensa, então tem que ter cuidado para não se perder, a segunda é que os soldados sempre vão lhe acompanhar, mais para cuidar da sua segurança... outra, a nossa casa tem uma vista linda para o oceano e sempre é possível ver o por e o nascer do sol, temos uma biblioteca gigante também e em especial um jardim lindo que foi cultivado pelos nossos ômegas ancestrais, os que por lá passaram e deixaram suas marcas. Disse meu alfa me mostrando suas memórias dos lugares, era tudo indescritível com palavras.

Eu nunca havia visto algo tão lindo, aquelas estátuas, são de quem? Eu pergunto quando vejo memórias dele que vinham em forma de imagens de estátuas abarrotadas em um grande corredor.

São dos que entraram para a história da minha família, por coisas boas ou ruins também... Sinto sua cinceridade para lidar com o passado.

Oh. Tendi. Vamos tratar de ser uma das boas, não é? Eu falei quase pegando no sono.

Sim, meu ômega, vamos fazer o possível. Ele falou me acariciando de leve e aquilo me deixava mais com sono, até que eu nem dou mais conta de mim e apago.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now