D e c i s e t t

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CAPÍTULO 17 - Isso é real?

Sua: Algo que pertence a alguem.



Estou deitada na cama e de repente meu pai abre a porta do quarto onde Dani e eu dormimos. Pra minha sorte ou azar ela não está aqui.

- Ficou louco? Como entrou aqui? Falo enquanto afasto o livro de educação física da faculdade.

- O que estou fazendo aqui? Apenas vim tomar posse do que é meu - ele diz fechando a porta atrás dele. Ele vem pra perto da cama onde estou. Como eu já disse, gosto de dormir apenas de calcinha e sutiã. Procuro algo pra me cobrir, mas não havia nada. - Eu não sou SUA.

- Ah não? Então o que você é minha?

Ele diz ficando de joelhos na cama, ele está com uma blusa branca aberta de como que eu podia ver seu peitoral e uma calça preta. É a roupa que usa no hospital. Ele veio do trabalho até aqui?

- Eu...

- Sim?

- Eu... - droga como eu completo essa frase sem dizer "eu sou sua" filha?

- Você é? - ele pergunta se aproximando de mim, engatinhando sobre a cama, eu vou me afastando pra trás até ficar impressada na parede da cama. É, não tem como eu negar, eu sou sua filha, biologicamente, eu sou dele. Merda, eu nunca gostei de biologia.

- Eu sou sua...

- Shiiiu - ele me interrompe, seu rosto está próximo de mim, desgraçado, não deixou eu terminar a frase. - O que você é?

- Eu sou sua... - ele põe o dedo indicador nos meus lábios que deslizam até meu queixo. Ele lentamente desliza seu rosto pelo meu pescoço, acho que meu coração vai sair pela boca. Ele é tão gostoso. Droga ele é seu pai sua idiota. Aaar. Mas meu corpo não responde aos meus pensamentos.

- O que você é? - ele sussurra no meu ouvido.

- Eu sou sua - e dessa vez eu não quis completar a frase. Então de repentinamente ele vira de bruços, solto um grito. Tento me virar ele não deixa.

- Seu sujo, tentando comer a própria filha. Você... - sinto seus lábios na minha vagina - deveria... sentir... vergonha...

Ele intensifica e sinto sua lingua entre meus lábios vaginais.

- Você acha que eu vou me submeter a isso? - consigo me virar mas foi uma má idéia porque agora ele fica com a cabeça entre minhas pernas sugando tudo que pode.

- Traidor! Isso que você... Aah... É.. Isso que é! Como pode trair minha mãe? - Falo com os olhos fechados.

- Interessante você dizer isso sendo que você é a amante - ele diz retirando o sinto e a calça.

- Ser sua amante não foi algo que pude escolher - tento retirar minhas pernas entre meu pai.

- Ah então admite - ele diz com um sorriso sarcástico e com sua cueca box que estava com um volume enorme. Só aí me toquei do que tinha acabado de falar. Eu consigo me levantar, mas ele me puxa para seu colo. E coloca um de seus dedos na minha vagina.

- Você que me fez ser sua amante, eu não escolhi isso - solto um gemido, meu deus, a família da Dani pode estar aqui.

- Seu porco, como pode práticar tamanha perversidade com sua filha? Ele me coloca de novo deitada na cama e enfia seu pênis dentro de mim.

- Você está odiando tanto que está toda molhada?

- Eu? Molhada? - solto um riso -Enlouqueceu velho. Ta caducando? Como eu poderia sentir algo pelo meu próprio pai.

- Ah para, isso não é segredo pra nós dois - ele continua dando fortes estocadas, o pênis do meu pai, do homem que me fez, estou sentindo ele batendo no meu útero.

- Sim.. sua.. vagina... Esta inundando de tão excitada. E ainda diz que sou eu o pervertido - ele diz ofegante.

- Não... Seja... Bobo... Eu... Não sou como você.

- Tal Pai, tal filha. Percebi que fica excitada toda vez que me xinga.

- Excitada, como eu poderia ficar excitada? - ele continua metendo.

- Tente me chamar de idiota em voz alta pra você ver.

- Fala sério, você não... me conhece... seu velho... IDIOTA... - ele mete mais forte.

- Está ficando apertada filha!

- O que... Está dizendo...? Seu pai cretino! Seu pervertido. Fazendo... Essaa coisas sujas... Comigo... Seu porco, estuprador - rápido desse jeito ele vai gozar, se eu colocar minhas pernas ao seu redor ele termina de gozar mais rápido e vai terminar logo com isso. Envolvo minhas pernas na sua cintura. Ele não está usando camisinha assim eu vou engravidar so meu próprio pai. Então ele para e retira de dentro de mim.

- Ah o que foi?

- Você não quer, certo? Eu vou embora.

- Não vai pai, me come pelo amor de Deus - eu me sinto uma imbecil, ainda mais usando o nome de Deus numa frase tão suja. Mais isso... Eu quero. Então ele mete de novo mais forte, enquanto chupa meus peitos, então ele goza.

- Você gosta disso filha? - ele diz retirando seu pau de mim. Me sinto sem forças.

- Eu te amo.

- Esse homem pertence a mim. Como pode me trair dessa maneira? - essa voz, não, não, não pode ser. Abro meus olhos. Meu pai não estava lá e no lugar dele estava ela de joelhos na cama olhando pra mim.

- Mãaaae?

Então abro os olhos aos gritos. Abro os olhos de novo?

- Gabe você está bem? - Dani que estava dormindo ao meu lado pergunta.

- Não.

- Foi mais um pesadelo, não foi?

- Sim - falo ofegante.

- Quando isso vai acabar?

- Quando eu estiver destoxicada dele.

Acordei totalmente suada e assustada. Oh meu Deus, aconteceu de novo. Eu tive um sonho erótico com meu pai. E todas as noites tem sido assim. Mais que merda Gabriela !

Os lençóis estavam encharcados, eu não sei se de suor ou de outra coisa. Levantei indo direto para o banheiro. Necessitava de um banho, eu estava fervendo, toda vez que lembrava de seu toque na minha pele, lembrar do sonho me causa um grande arrepio. Ok, chega, foi só um sonho, e não vai passar de um.

O que será que ele está fazendo agora?








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Cem (100) comentários para o cantinho dos leitores.

Obrigado por cada voto e comentário.

Tal Pai, Tal Filha [ Reescrevendo ]Where stories live. Discover now