D u a n t t r i

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Capítulo 23

Fingir: - Enganar, mentir, disfarçar, simular.

🌚


Okay, agora eu consigo admitir, aliás, eu nem tento mais esconder, eu amo meu pai, e sinto atração por cada curva de seu corpo, desde seu cabelo medianamente longo até seus dedos dos pés ( as vezes ele pede para eu cortar suas unhas ), e sim, eu me sinto horrível com isso, me sinto uma pervertida, uma louca, mas a parte complicada vem agora, eu me sinto completa com ele, confuso, não é?

Por isso eu fugi, por isso ando estressada, e se não bastasse, alguém pode estar planejando me matar ou me assustar. Eu praticamente mandei minha mãe embora de casa, eu não sei se fiz a coisa certa, sei lá, eu estava muito puta, não, eu ESTOU muito puta.

A Dani é praticamente da família, como ela teve coragem de afastá-la de mim?

Só sei que estou de volta para minha casa e estamos ( eu e papai ) evitando dormir na mesma cama, mas isso não deu muito certo, sabe por quê?

Porque Suely me trancou aqui nesse quarto junto com ele!

- Já faz 1 hora, ela não vai abrir a porta.

Papai diz, preocupado, em pé, olhando para a porta.

  - vocêmeama?

Falo rapidamente e ele sorri.

  - Claro que sim, pequena.

  - Não, para de me tratar como se eu fosse criança. Você sabe do que estou falando, eu não quero mais esconder. Quanto mais tento esconder mais pessoas descobrem e mas esse...  sentimento cresce.

Digo olhando fixamente, ele desvia o olhar e se senta na cama, seu semblante é pensativo.

  - Você acreditaria se eu dissesse que odeio tomar leite?

Ele diz olhando de volta para mim, solto um sorriso.

  - Ei, eu to tentando ter uma conversa séria aqui,
de filha para pai.

Ele sorri.

  - Tudo bem, tudo bem.
O que você acha?

  - Acho que é um perigo muito grande nós dois sozinhos nesse quarto, pai.

Ele me puxa para cima dele e caímos na cama. E eu tento escapar mas ele entrelaça suas pernas nas minhas pernas.

  - Vamos brincar de luta? - digo

  - Oou, sério que quer brincar de luta comigo? Esqueceu que sou eu quem sempre ganha ?

  - Ganhava, quando eu era criança - me aproximo de seu rosto e seguro seus pulsos os colocando por cima de sua cabeça - agora sou adulta!

  - Mas ainda continua sendo pequena, uma anã praticamente.

Ele consegue soltar seus braços das minhas mãos e começa a me fazer cócegas, ele sempre faz isso para me deixar fraca, ele conhece os lugares do meu corpo que me deixa vulnerável.

Tal Pai, Tal Filha [ Reescrevendo ]Where stories live. Discover now