Resistindo às Tentações - COMPLETO

Epílogo

"Eu não achava que uma família combinava comigo."

Nove meses depois >>>

DURANTE TODA A MINHA VIDA, eu nunca pude imaginar que a vida de casada poderia ser tão confortável. Acordar de manhã, virar na cama e encontrar a pessoa que eu amava, dava-me sempre a sensação de que eu podia confiar que aquele dia iria ser lindo. Sim, eu admito que ser solteira tinha lá suas vantagens, mas chegar em casa e ter uma companhia, sendo ele o homem que você ama, era mil vezes melhor. Comer juntos, conversar sobre os acontecimentos do dia, fazer planos para o futuro... Mudar o "eu" para o "nós"... Sabe, pequenos detalhes que nutri ainda mais o amor de um casal. Eu nem precisava mais me preocupar com os meus finais de semana, pois depois que me casei com Michael não tinha coisa melhor do que ter a sensação de que não vi o final de semana passar. Eu poderia até não mais sair como antes, mas a companhia em casa compensava qualquer dilúvio.

Mesmo ele estando daquela forma, cabelos bagunçados, boca amassada no travesseiro e largado na cama, eu ainda o via da mesma forma como o vi pela primeira vez. Parecia que o meu corpo estava liberando endorfina só de olhá-lo. Ele não deixava de ser uma tentação. Nunca iria deixar.

Aconcheguei-me mais perto do meu homem e toquei em sua cabeça com carinho, fazendo um leve cafuné. Vi seus lábios curvarem-se em um sorriso satisfeito e em seguida ele abriu os olhos preguiçosos.

— Gracinha, se essa for a sua forma de me acordar hoje, garanto que desse jeito não sairei da cama. — Disse rouco e sonolento.

Eu sorri.

— Bobo.

— Estou atrasado? — Perguntou.

— Não.

— Que ótimo. Ainda dá tempo. — Disse insinuativo e com a voz carregada de safadeza.

— Tempo para quê?

Michael milagrosamente despertou-se, e num movimento fluído, se pôs em cima de mim. Arregalei meus olhos.

— Michael... temos gente em casa. — Murmurei em tom de alerta.

— E daí? Estamos na nossa privacidade.

— Você realmente...

Fui interrompida com os lábios de Michael sobre os meus, num beijo calmo e sexy, enquanto se deslizava por cima de mim, ganhando excitação. Quando já me vi excitada o suficiente para querer tê-lo dentro de mim, segurei seu rosto com as duas mãos e lhe dei uma chave de pernas, aprofundando mais aquele jogo de sedução matinal.

Sem desfazer o beijo, Michael deslizou minha calcinha pelas minhas penas de vagar e eu ajudei a tirá-la. Sua mão penetrou por debaixo da minha camisola e começou a massagear meus seios, estimulando-os. Achei aquilo injusto. Por que eu estava tão exposta para ele enquanto o mesmo ainda estava de cueca cobrindo o principal? Então desfiz o beijo.

— O que foi? — Perguntou ele, sua expressão confusa.

— Isso é injusto. — Respondi e toquei na barra da sua box, abaixando-a um pouco. Ele sorriu de satisfação e tirou-a por completo.

— Tá safada hoje, hein! — Comentou sorrindo e voltou a me beijar e a deslizar seu corpo sobre o meu, friccionando o seu pau nas minhas coxas e no meu baixo ventre, e quando o senti duro como uma rocha, ele segurou o seu pau e encostou-o na minha fenda, deslizando-se para dentro de mim até eu estar completamente preenchida por ele.

Seus movimentos no início eram lentos e torturantes; ele apertou o meu quadril contra o seu sexo e aumentou o ritmo com estocadas rápidas como se estivéssemos dançando num ritmo perfeito. Nossas respirações estavam ofegantes e gemíamos baixinho; seu corpo quente contra o meu, seu sexo dentro de mim... Realmente não havia forma melhor de começar o dia.