Capítulo 23 - Parte Doze - A

627 57 44
                                    

Ele teve um momento de pânico instintivo, o rosto de Mark aparecendo diante de seus olhos, mas então Frank tinha o rosto de Gerard em suas mãos e o estava beijando. Seu cérebro foi do pânico ao sexo na velocidade da luz, tão rápido que ele ficou tonto.

"Seu idiota", Frank disse sobre sua boca, beijando-o novamente em seguida, desordenado e bruto. Suas mãos haviam deslizado para baixo, adentrando o casaco e a blusa de Gerard e tocando sua pele, frio e fazendo Gerard lutar por ar sobre a boca do menor. "Eu... porra— Gerard, eu posso? Eu só— eu preciso—"

O cérebro de Gerard ficou em branco por um segundo e quando ele voltou à si, ele estava tirando seu casaco desajeitadamente, ofegando e dizendo, "Sim, qualquer coisa, sim."

"Eu não—", Frank ofegou e então levantou, observando Gerard esfomeadamente. "Eu não tenho certeza se— eu não sei se isso vai funcionar, mas eu quero, só— deixa, por favor." Ele parecia tão sólido, tão real e Gerard teve que parar de tentar tirar seus jeans, ignorando a pontada em sua cabeça, para se inclinar e beija-lo. Ele errou a boca de Frank, acabou beijando a linha do seu maxilar ao invés disso, trilhando seu pescoço e a tatuagem de escorpião com os beijos. Frank era frio e doce, nada como sal e pele. Como água de uma fonte natural, ou mármore, e Gerard o bebeu, se distraiu com aquilo, com o arranhar de seus dentes pela a garganta de Frank, pela linha reta da artéria onde seu pulso deveria estar, até Frank ficar ainda mais sedento e cair sobre seus joelhos, arrastando os jeans de Gerard com ele.

"Eu estava tão — Gerard, eu estava com tanto medo de nunca... que você—" Frank se inclinou e pressionou o nariz contra as coxas de Gerard, respirando fundo e absorvendo seu cheiro. Gerard sentiu que seus joelhos iriam desistir de sustenta-lo em qualquer instante, exceto que as mãos de Frank estavam apertando fortemente a curva de suas nádegas, segurando-o sem esforço algum.

Gerard sempre imaginou boquetes sendo molhados, meio escorregadios e bagunçados, mas aquilo era apenas suave e perfeito e tinha aquele frio de Outubro e Halloween e vento. Gerard vergou seu quadril, gemendo, e Frank apenas— ele apenas o pegou, sem resistência. Alguma parte distante dele reparou como ele estava implorando e ofegando, deslizando as mãos pelos cabelos de Frank, entrelaçando seus dedos em suas madeixas. Ele estava sendo escandaloso pra cacete, ele não conseguia evitar e provavelmente era por aquele motivo que Mikey fugiu. Alguma momento mais tarde ele ficaria envergonhado por seu irmãozinho saber que isso iria acontecer, mas não agora. Não enquanto Frank estivesse olhando para ele, com as covinhas em suas bochechas e Deus, suas mãos... apertando e traçando o local onde as nádegas de Gerard encontravam suas coxas e deslizando para cima experimentalmente.

"Ai meu Deus", Gerard gemeu e Frank se afastou por um momento, os olhos escuros.

"Você pode foder minha boca, sabe?" ele disse, baixo e sombrio. E então os olhos de Gerard reviraram-se por um segundo e ele ouviu Frank rir, o ar frio batendo contra seu membro e tornando aquilo, oh Deus, era difícil não gozar só de ver o olhar de Frank. "Nada de se preocupar com meu engasgar. Apenas faça, eu quero que você faça." E sua boca se fechou ao redor da glande de Gerard, sua língua traçando toda sua extensão e Gerard concedeu seu pedido, ele apenas vergou seu quadril para frente, de novo e de novo, investindo cada vez mais e Frank gemeu ao redor dele. Gerard podia sentir seus gemidos, zumbindo através de seu membro e adentrando todos os seus ossos, adentrando seu sangue e apenas com aquilo ele chegou ao seu ápice e Frank soltou um ruído assustado e faminto.

Gerard se ajoelhou lentamente, com Frank o ajudando, e recostou sua cabeça sobre o ombro de Frank, ofegante.

"Gerard", Frank o chamou, soando atordoado. "Eu consigo sentir o seu gosto, eu consigo — oh, , eu consigo sentir."

Anatomy of a Fall (portuguese version)Where stories live. Discover now