Narrado por Ricardo

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R: Helena, eu quero que você abra esse envelope, certo? – o entreguei na mão dela – Mas eu quero que você fique em silêncio quando abrir e me escute, como eu lhe escutei tanto lá em Curitiba.
H: Tudo bem. – ela abriu, apenas esboçou uma expressão triste
R: Helena, eu quero que você saiba que esse "positivo" que está aí é uma coisa que eu teria ter lhe dado. Porque você sabe o quanto tentamos, o quanto a gente quis isso, do jeito que você me falou. E eu tenho certeza que se a gente tivesse continuado junto, a gente tinha sim tido outros. Porque por mim, eu não tinha parado de tentar. E eu sei que nem por você! Acontece que agora a Laura cresceu, nós ficamos mais velhos demais para correr atrás de criança - gargalhamos -, tanto tempo passou e acabamos ficando pra trás. Mas por favor, não deixe que isso anule nossa chance de ser feliz! Não deixe que tudo que vivemos seja passado pra trás por aquilo que não tem culpa de nada. Quero que você saiba que esse positivo, pra mim, não muda em nada. Eu não quero mais nada com Susana, e você sabe que se eu quisesse, não teria ficado com você ainda quando estava com ela. Ah, você também sabe o quanto passei todo esse tempo, mesmo antes dela, lhe procurando... Enfim, eu não sou tão bom nas palavras quanto você, mas eu só queria te pedir que não duvidasse do meu amor por você ou que deixasse, mais uma vez, nosso amor morrer. Foi doloroso uma vez e eu não quero que seja outra. Por - fechei os olhos com força e dei uma pausa - favor!

Helena olhou o envelope aberto, fechou, entregou pra mim e ficou me olhando.

H: Eu sei que você sabe que dói em mim e não importa nem se esse filho é seu ou não, mas sim, se ele é meu ou não. Eu ainda estou processando, tentando entender, estou me esforçando, juro. Mas sei que vou acabar compreendendo. Quero que você tenha o máximo de proximidade com essa criança, porque também sei o quanto você quis. Não vou ser egoísta a esse ponto. Mas também espero que Susana me deixe aproximar, tenho certeza que fará bem tanto pra mim, quanto pra criança. Enfim, é isso. Eu sinceramente não sei o porque fiquei com raiva disso, Susana já está grávida há dois meses, quando eu e você ainda nem nos víamos, mas acho que foi mais por ciúmes de ela estar gerando um filho seu, e não eu. Ah, mas deixa pra lá!

Parei por alguns segundos e fiquei a olhando entre aqueles lençóis e edredom, com um sorriso de canto de boca.

H: Que foi? Tá olhando minha cara inchada do cochilo? - Helena riu
R: Nada disso, só tô admirando a mulher da minha vida. - sorri e a agarrei pela cintura, beijando seu pescoço. Depois, a virei e ela ficou por cima de mim, quando a beijei num beijo sem pressa.
L: Não tô nem acreditando no que eu tô vendo! - paramos o beijo e olhamos pra porta, Laura estava bem ali nos observando.
H: Tanto que eu lhe ensinei a bater na porta antes de entrar, Laura!
R: Ótimo! Antecipei o assunto que eu tinha pra conversar contigo, lembra, filha? - eu ri
L: Ô, se lembro! Mas gente, calma, deixa eu me concentrar aqui... Se beijem de novo aí só pra eu ter certeza do que vi!
H: Laura! - roubei um beijo de Helena - Ricardo!
R: Helena, por favor! Se tem uma pessoa que eu tenho certeza que não seria contra nós, é ela, nossa filha. Mas ó, Laura, meu assunto contigo não acabou, tudo bem? Deixa pra depois, certo? - dei uma piscada para Laura que entendeu o recado
L: Ai, pai... A mamãe não muda. Sim, senhor! - ela me devolveu outra piscada - Tchau, pombinhos! Nem eu, nem Jô, nem ninguém vamos perturbar vocês - Laura saiu fechando a porta do quarto
H: Eu não acredito que você foi capaz de piscar para nossa filha sair daqui, Ricardo. - ela riu e me deu um leve tapa no ombro
R: Confessa que era tudo que você queria, vai!

Sorri de canto de boca e a beijei velozmente, com uma mão, apertava sua coxa e com a outra, pegava em sua nuca e afagava seus cabelos. Depois, movi a mão que estava em sua coxa até seu pescoço, desci pela cintura e cheguei até sua bunda dando apertos. A virei e agora eu quem estava por cima dela. Movi minha boca até seu pescoço e o enchi de beijos, fui tirando o hobby que ela estava e vi que estava completamente sem roupa, apenas com o hobby.

R: Como nos velhos tempos... Assim fica até mais fácil!

Sorri de lado e mordi seu ombro, comecei a acariciar seus seios por baixo do hobby, massageava-os enquanto distribuia beijos entre seu pescoço e seu rosto. Descansei meu corpo sob o dela e fiz com que ela sentisse meu membro. Desamarrei seu hobby e o joguei longe, ela logo se desfez de minha calça e a jogou também.
R: Você não sabe o quanto eu te quero, Helena. O quanto eu te desejo. - sussurei em seu ouvido enquanto ela desfazia de minha calça
H: Eu também te quero. Muito, muito, muito... E estou aqui. Me faça sua!

Helena me deu mais um beijo e eu a puxei para mim enquanto estava sentado na cama, ela sentou em meu colo de um modo que nos encaixamos e eu invadi seu corpo, ficamos abraçados e ela gemia baixo em meu ouvido.

H: Eu sou completamente sua! - ela tentava me dizer em meio a gemidos - Ninguém me faz amor tão bem...
R: E eu sou seu.

A derrubei na cama tirando meu membro de seu corpo e voltando minha boca para seu sexo, beijava, acariciava e mordia sua virilha. Voltei a penetrá-la mais uma vez, aumentando cada vez mais as estocadas enquanto Helena tentava abafar seus gemidos mantendo a boca fechada. Enquanto minhas mãos apertavam seu quadril e suas coxas. Após isso, caí ao lado dela, estávamos exaustos, a olhei, aconcheguei-a no meu peito.

R: Eu já estava com saudades desse corpo que é tão meu.
H: E eu, com saudades de você o invadindo. - sorrimos, lhe dei um selinho e um abraço apertado. Sua mão descansou em meu peito.

Paralelas [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now