A menina que ele zuava

5º capítulo

-Eu gostaria de uma mesa para três, por favor.-meu pai pediu ao recepcionista que assentiu e nos levou até a mesa.-Obrigada! -ele disse pegando o cardápio. Se sentou logo em seguida, fizemos o mesmo que ele!-Então... Como foi o primeiro dia de aula das minhas meninas? Antes que pudéssemos responder três pessoas que eu conheci muito bem se aproximaram. Uma mulher de cabelos curtos pretos que tinha os olhos tão lindos, um homem de cabelos meio acidentados e que precisara urgentemente fazer a barba e um garoto alto com os olhos verdes e um cabelo tipo topete preto. Era a família Phyls. A família do Albert! -Que conhencidência.-o pai do garoto de olhos verdes disse cumprimentando meu pai. -Anos que não nos vimos...-A Dona Katy disse. -Amor, eu vejo o Afonso sempre na empresa.-ele brincou e a mulher deu de ombros.-Albert, diga oi filho! -Oi.-cuspiu as palavras. Sendo extremamente seco. -Deixa ele. Adolescentes... -Nunca mais você foi lá em casa Ju. Sinto falta da sua amizade com meu bebê.-Albert virou os olhos e ficou vermelho pelo apelido que a mãe lhe deu. -Ah Dona Katy...-olhei diretamente pra meu "inimigo".-Albert não te conta mais nada? Ele é o popular da turma. Cheio de garotas a seus pés e seus amigos são uns idiotas. Os pais do meu ex melhor amigo arregalaram os olhos e mudaram de assunto. Tinha certeza que Albert não os conta quase nada, simplesmente disse que não somos mais amigos... E só isso! -Precisamos ir.-Paulo disse nos dando tchau. Albert se virou pra mim antes de ir embora com um sorriso malino no rosto; aquele idiota ia aprontar alguma:                                                                  -Amanhã na escola, Ana Nerdzona...-sussurrou, o que me causou arrepios.      Meu pai disse que precisaria atender uma ligação de urgência de um novo sócio da empresa.                                          Foi aí que minha irmã gritou, chamando a minha atenção:                     -Para de gritar!                                            -Como eu não vou gritar? O Albert está muito gato. Como você parou de ser amiga dele? Nossa, você é burra!               -E você é praticamente uma criança, só tem doze anos de idade!-me irritei.           -E você tem dezesseis e nunca nem namorou...                                                         -Quem te disse isso?-fiquei vermelha, afinal era verdade.                                                    -Todo mundo sabe disso.-deu de ombros.                                                           Minha irmã tem uma mania ridícula de querer ser mais velha do que é. Bom, ela quer me ajudar! Mas mesmo assim. Eu nunca namorei, nunca nem beijei na boca; mas e daí? Tudo tem a hora certa! E todos os garotos que eu conheço só querem zoar com a minha cara, como que eu vou namorar um deles?                                                                       Foi quando o meu pai chegou, ele estava com um ar de preocupação.          -O que aconteceu?-perguntei preocupada.                                                        -Só estou com dor de cabeça meus amores.-ele sorriu com um sorriso amarelo.-Já pediram?-negamos.-Garçom...-meu pai assobiou chamando a atenção do garçom.                                   Fizemos o pedido e ficamos em silêncio o almoço todo. Depois que acabamos fomos para casa e nada foi dirigido.