27º capítulo

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Tobias falava. Maria Cecília falava. Eu sabia que eu estava no hospital, mas queria o motivo; sem ser o fato do que o idiota do Albert disse sobre mim.         Eu nem estava mais sabendo quem eu era!                                                                           -Eu quase morri do coração sem você, já não basta perder a mamãe e você também?!-minha irmã mais nova disse com uma voz de choro.                                                   Eu não conseguia falar nada, minha voz simplesmente não saía. Eu não sabia o que acontecia comigo naquele momento; mas eu precisava apenas de um abraço das pessoas que eu amo.         Até minha irmã que eu estranhara está super meiga aumentou o tom de voz dizendo:                                                                  -Para de se fazer de demente, Ana Júlia. Anda, me responde logo!-reclamou.                                                         Eu sorri, eu sentiria falta daquele nervoso dela que só ela tinha se algo acontecesse comigo; mas graças a Deus eu estou bem, exceto por está em um hospital!                                                              -Eu te amo Maria Cecília!-minha irmã se aproximou de mim me abraçando fortemente.-Aí!-eu gemi de dor.                -Desculpa!-mordeu os lábios se afastando.-Vamos, Tobias? Papai quer entrar e logo logo o horário de visitas acaba.-minha irmã mais nova sugeriu.          Eu acenei para minha irmã e para meu motorista que saíram do quarto me jogando beijos.                                              Logo meu pai entrou, ele estava meio suado. Suas pernas tremiam e sua camisa estara amarrotada.                              Vi um sorriso nascer em seu rosto, um belo sorriso. Um sorriso de orelha á orelha. E em questão de segundos depois no meu também...                             Papai me deu um abraço apertado, tomando o máximo de cuidados do mundo para não me machucar. Apesar de sentir dificuldade na parte respirátoria, eu sentia algumas dores.         -Pai!-eu cantarolei, eu estara animada.  -Senti sua falta filhota!-se emocionou.       -Mas eu não passei mais de vinte e quatro horas longe de você e nem chegou a isso...-Afonso Scott me deu um beijo na testa enquanto eu dava de ombros.                                                           -Você é a última visita?-perguntei esticando minhas pernas que doiam.             -De hoje eu sou.-piscou pra mim.-Renata vai tentar vir logo logo te acompanhar aqui. Mas até sua melhor amiga chegar você prefere o papai ou a Josete com você?-Colabora pai!                Antes de responder o médico adentrou o quarto nos cumprimentando.                  -E então doutor? Como está minha filha? Já terá alta?-meu pai disse indo longe demais.                                                 -Calma meu senhor.-o profissional que cuidara de mim deu um risinho abafado.-Sua filha irá precisar de pelo menos três dias no hospital, não está grave. Mas se não tratar pode ser pior!      -O que minha filha têm, doutor?               -A senhorita Ana Júlia Scott está com início de pneumonia. E isso é sério!          Eu gelei. O que estava acontecendo?         -Pai?-eu o chamei sentindo sua respiração para perto de mim.                   -Sim, minha flor de maracujá.                   -Eu irei ficar bem?-eu disse super curiosa.                                                                -Sim, irá meu amor. Nada demais!-tentou me acalmar.

A menina que ele zuavaحيث تعيش القصص. اكتشف الآن