34º capítulo

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-Você não devia ter feito isso com ele...     Minha amiga estava certa! Eu não devia ter feito isso com o Albert.  Quem eu quero enganar? Eu amo ele! Não sei bem o motivo de ter feito isso com o mesmo. Por que eu fiz isso? Não poderia ter deixado ele contar sua versão? Eu sou uma pessoa tão má assim?                                                              -Eu sei que não.-bufei. Abaixei minha cabeça e mordi meus lábios e percebi meus olhos marejando, logo os limpei colocando minhas mãos por dentro dos óculos.-Sinto vergonha de mim mesmo, eu pelo menos deveria ter o deixado explicar. Não acha?                                       -Eu admito que nunca gostei do Albert, principalmente por esses quatro anos te artomentando junto com os amigos e logo depois começou comigo, que sou sua melhor amiga. Mas assim que vi quando ele me perguntou sobre você, eu senti que ele te amava de verdade; senti uma dó danada do garoto quando você jogou as rosas no chão!                       -E ele ainda me trouxe rosas? Eu nem percebi. Que cruel eu sou, que cruel.-dei um tapa em minha perna chorando.-Rosas vermelhas?-ela assentiu.-Rosas vermelhas simbolizam de verdade o que a pessoa sente.                -Não se sinta tão culpada, Ju. Calma que vai passar.-Renata se deitou do meu lado me abraçando.-Vai passar amiga, vai passar...                                          Ficamos ali abraçadas;chorei muito, Renata também chorou muito e nesse segundo eu admiti que amava de verdade o Albert Phyls e que nos meus sonhos ele era o amor da minha vida.        Logo vi uma enfermeira entrando: era morena e tinha cabelos lisos até a cintura e olhos castanhos muito escuros e toda de branco. Estava com um carrinho na mão com remédios e essas coisas que se utilizam lá...                                         -Está na hora de tomar esses remédios, menina.-ela me entregou os comprimidos e a água.-Vocês têm sorte de ter uma a outra. Perdi minha melhor amiga há alguns meses, ela morreu...-logo ela levantou o olhar e me viu chorando e se assuntou:-Por que está chorando menina? Ah meu Deus!             -Obrigada por cuidar de mim.-eu sorri e tomei meus remédios-Sinto muito por sua amiga, que ela esteja em paz!       -Amém, menina. Amém...-ela saiu e quando estava na porta parada se lembrou de algo que estara esquecendo:-O doutor está vindo para ver como você está, fique calma!                E saiu. Saiu pulando e com um olhar triste. Parecia ser um amor de pessoa... Esse é o meu problema! Eu me deixo confiar de mais nas pessoas. Logo vi um homem todo de branco entrar, um jaleco com um nome vermelho bordado e sorridente: -Olá garotas.-eu sorri falso. -Olá...-dissemos com nossas vozes baixas. Eu continuei deitada na perna da minha melhor amiga chorando. -Levante-se e mostre seu auto astral Ana.-eu me sentei na cama, um grande e melhorado avanço.-Ana Júlia Scott.-sorriu.-Nome forte, bonito, decidido... -Ah, muito obrigada! Minha mãe que escolheu assim que descobriram sobre mim.-eu engoli em seco.                             O profissional se aproximou e colocou um tetoscópio em mim, conferindo o meu coração. Logo após verificou minha garganta que estara inflamada e avermelhada. E a falta de ar passara.        -Você deu uma grande melhorada mocinha, está de parabéns.-agradeci.-Assim, você pode sim ser observada em casa e qualquer coisa ser trazida novamente para o hospital! O que acha?                                                                    -Eu acho uma maravilha Doutor, lhe agradeço... Obrigada.-eu sorri e minha melhor amiga se empolgou.                        -Ela já pode ser liberada agora doutor?    -Não, não. Amanhã de manhã cedo. Hoje passará a noite aqui e eu deixarei tudo certinho para apenas você ir embora e pronto. Certo?-assentimos.       

A menina que ele zuavaTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang