18º capítulo

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Duas semanas depois•.                      -Bom dia, bom dia.-minha irmã desceu as escadas sonolenta.-Falta uma semana pro meu aniversário.-começou a pular fazendo uma ridícula dancinha.    -Nem acredito que minha irmã mais nova vai fazer treze anos. Pode ir diminuindo a idade aí porque eu não estou tão velha assim...                               -Quem está dizendo isso é você mesma!-ela se sentou do meu lado fazendo uma polpa em seus longos cabelos loiros.-Geralmente sou eu que te acordo, quem é o motivo de você ter acordado mais cedo que eu?                     -Por que você acha que é quem?-ela franziu a testa esperando minha resposta.-Está bem! Albert vai passar aqui pra irmos pra escola. Porque precisamos levar a primeira parte do trabalho hoje; a próxima é semana que vem!-ela sorriu maliciosa.-Parou Maria Cecília?!                                                              -Está bem. Eu juro que parei!-ela se rendeu e desceu da cadeira indo fazer um achocolatado para a mesma.                 Bom, eu e o Albert não voltamos a ser amigos. E dificilmente nos falamos na escola, a não ser quando precisamos fazer nosso trabalho; aí nós nos dirigimos um ao outro com uma simples palavra!                                            Caio, João Pedro e Marcos não param ainda de pegar no meu pé e no da Renata; que esteve comigo em todos os momentos! Se eu disser que Albert parou eu estou mentindo, porque ele simplesmente precisava mostrar aos seus "amigos" que ainda é digno da amizade dos mesmos.                                                             Logo ouvi a a campainha  tocar. Minha irmã mais nova que abrira a porta e se deparou com um garoto de cabelos castanhos escuros e olhos verdes mais bonitos que o normal, pareciam a grama que ficava no jardim de minha casa.                                                               -Bom dia.-ele cumprimentou a todos que estavam na cozinha; no caso eu e Maria Cecília. Seus olhos procuraram um lugar fixo e acharam onde eu estara; ele me olhava fixamente com um sorriso amarelo em sua boca rosada.-Ansiosa?                -Pra te dizer a verdde: eu não estou. -Nem eu.-ele riu abafado.-O que será de nós quando esse trabalho acabar?-ele fez uma pergunta totalmente inesperada, coçou a cabeça e seus olhos pareciam que estavam doloridos. Abaixavam e se fechavam... Eu fui salva pelo gongo! Tobias entrou na cozinha abrindo a geladeira e pegando uma maçã vermelha. -Bom dia adolescentes.-ele piscou sorrindo. -Tobias... Quanto tempo cara! -Nem me fale, Albert. Eram aqueles velhos tempos meu querido. [...] Descemos do carro separadamente, não olhamos para cara do outro assim que entramos. Pegamos apenas o que precisávamos e simplesmente vi Renata vindo indignada até a minha direção. Ela estara mascando um chiclete e fazendo uma bola com o mesmo... -Você e o Albert no mesmo carro. Certeza que não aconteceu a terceira guerra mundial?-eu assenti.                                -Nós levamos nossa relação extremamente escolar. Quando esse trabalho acabar iremos voltar as nossas vidas. Eu irei voltar a minha vida adoravelmente chata.-ela revirou os olhos.-Para Renata! -Eu odeio aquele moleque. Mas eu tenho a certeza do mundo mais comprovada que vocês sentem sentimentos um pelo o outro... -Só você acha isso...-dei de ombros.-Porque é completamente mentira.-eu me expliquei.-E você e o Marcos? Deu o que nesse trabalho?                                        -Ele ajudou um pouquinho, é justo eu por o nome dele...-continuamos andando em direção a nossa sala de aula.-Mas eu não estou nem um pouco contente com isso, sabe? Ele é mesquinho e mesmo longe dos amigos se acha o melhor da galáxia.                        -Para de exagero, Renata!                           -Exagero?-ela se espantou e seus olhos arregalaram em forma de uma bola de pingue-pongue.-Quem é que á mais de quatro anos sai pela escola te chamando de "Ana Nerdzona" e faz de tudo pra sua vida virar um inferno?           -Calma aí mocinha. Eles ajudam o Albert, que por uma briga nossa estúpida começou com essa baboseira. O Bert é o líder do grupo de idiotas...        -Você disse Bert?!                                           -Que? Você está doida? Eu disse Albert!                                                                 -Não, você não disse!-ela reclamou.-Você chamava ele de Bert quando eram melhores amigos?                                         -Eu e todas as pessoas da minha casa chamavam, menos meu pai e... Eu te expliquei tudo sobre o que acontece com a minha família!-ela assentiu.-Mas eu não chamei ele de Bert agora!                    -Está bem. Nós agora somos as rainhas da popularidade nessa nossa high scool.-ela disse irônica.                                       -Para de ser irônica, Renata!                       Entramos na sala de aula e nos sentamos no mesmo lugar de sempre. Por enquanto as únicas pessoas de "fora" que estavam na classe eram a Margaret e o Alber; que pra mim se formou um casal péssimo.                           Margaret sentava-se em sua perna e lhe explicava alguma certa matéria. Assim que ele me viu se levantou e cochichou algo no ouvido dela.                                            Se ele vinhesse me explicar alguma coisa eu não teria nada haver e nem tenho! Nós não somos mais melhores amigos e nós agora somos colegas de classe e por acaso caímos em um sorteio para fazer um trabalho escolar juntos; é apenas isso!                                          -E então... É agora o trabalho?-eu assenti.-Olha, eu e a Margaret somos apenas amigos. Eu juro, mas é que...         -Ei, nós somos apenas colegas de classe. Não temos nada haver com a vida um do outro, tudo bem?-ele repetiu minha última fala, e saiu com uma expressão de rosto nem um tanto agradável.                                                              [...]                                                                    Apresentamos esse nosso trabalho e  depois de mais dois horários voltamos para a casa. Hoje decidimos não começar a fazer nada, essas duas últimas semanas foi complicada para nós!                                                                    -E como foi aquele trabalho?                      -Foi ótimo Diana.-eu sorri mordendo meus lábios.                                                       Assim meu celular começou a tocar, eu não tinha idéia de quem era, não olhei o identificador de chamada e atendi.        "Alô? É a Ana Júlia?"                                 "Albert eu sei que é você! E eu tenho seu número gravado."               "E eu sei que você não olhou o identificador de chamada porque você nunca olha!"                                    "Estou morrendo de rir aqui. E eu te disse que não vamos começar a fazer a segunda etapa do trabalho hoje; essas duas semanas foram cansativas demais."                            "Não, quer dizer... Eu também achei essas semanas cansativas. Mas lembra daquelas fotos que minha mãe queria fazer sua? E queria que eu fizesse algumas com você também? Ela pediu pra te chamar pra fazermos hoje, já que estamos meio desoculpados."   "Que maravilha! Aceito total. E então... Eu levo roupas?"                          "Não. Você parou de se vestir bem há muito tempo. Brincadeira! Mas minha mãe conseguiu algumas roupas aqui... Vamos para um estúdio profissional, exceto o estúdio mas está tudo profissional mesmo. Passamos aí!"                                                                    N/A: Não me matem por demorar! Eu estava viajando, mas está aí esse capítulo mara; que me fez rir muito com a Rê falando bobagens...

A menina que ele zuavaWhere stories live. Discover now