19º capítulo

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-Onde é que você vai?-Diana perguntou quando me viu guardando as coisas.       -Vou virar modelo por um dia.-eu ri e ela deu de ombros.                                      Eu fui correndo para o meu quarto e ajeitei meu cabelo, o fazendo ficar solto. E coloquei uma calça jeans e uma blusa meia folgada, e um tênis branco.   Assim ouvi uma mensagem no meu celular do Albert que dissera que estaria aqui. Desci correndo e peguei uma bolsa com os meus pertences...         -Entra aí no carro.-Dona Katy disse.        Eu sorri e abri a porta do mesmo e no banco de trás me deparei com Albert e uma garota que eu aparentava conhecer muito bem. Dos cabelos pretos compridos e extremamente lisos e olhos puxados como uma japonesa. Além de as bochechas serem rosadas e a boca pequena, como de uma boneca.       No banco da frente já pude encontrar o motorista da família e a Dona Katy, que estara com duas caixas nas mãos.            -Boa tarde.-eu disse vergonhosa. A garota não parava de olhar pra mim, principalmente por estar do meu lado.                                       -Ana, quanto tempo.-ela sorriu. Então ela também me conhece? Me abraçou e logo depois franziu a testa olhando mais para Albert do que para mim.-Não se lembra mais de mim? Albert... Eu mudei tanto assim foi?           -Perdão...                                                         -Essa é a Katllyn. Minha prima. Aquela que mora na Coreia do Sul.                         Eu estava a reconhecendo, era a Katllyn. Ela sempre morou na Coreia do Sul. E na época em que eu e Albert brigamos estávamos ansiosos pela visita dela ao Brasil, já que a mesma demorava alguns anos pra vir aqui.            -Quanto tempo mesmo Kat.                      -É, verdade. Da última vez que eu vim aqui você estava viajando e Albert não me levou pra te ver... Só consegui vir para o Brasil agora.-ela deu um sorriso amarelo.                                                                Então Albert mentiu para a prima?...      -Viajando? Não me lembrava.-eu olhei mais para o garoto do seu lado do que para a garota de longos cabelos lisos.         -Albert...                                                        -É que eu e a Ana estávamos brigados na época, até hoje não nos falamos. Voltamos a nos falar depois de quatro anos pelo simples motivo de termos ficado fazendo um trabalho escolar juntos. Entendeu tudo Katllyn?-ele disse apressadamente, sem pausar em nada.                                                              -Entender eu entendi. Mas por que brigaram?                                                           -Longa história, Kat. Inclusive seu primo e os amigos dele adoram zoar com a minha cara, explique a ele que isso pode levar até a polícia...-eu franzi a testa e cruzei meus braços, Albert fervia de raiva.                                                 Como pode ele mentir pra prima dele que sempre que vinha ao Brasil fazia a maior questão do mundo de entrar em contato comigo?                                           -Parou vocês dois!-Dona Katy pediu. Ou melhor:obrigou.-Vocês até pararam de brigar, vão voltar naqueles tempos?-ela gritou reclamando.-E eu preciso dos dois como meus modelos por pelo menos hoje. Dá pra colaborarem?-nós dois abaixamos as cabeças, pelo menos eu abaixei. Não tive coragem de olhar para os lados.-Bem Ana; o meu professor de fotografia pediu que eu fizesse uma sessão de fotos de alguém e fosse profissional mesmo, entre aspas é claro; e como eu havia feito o convite á você e ao meu filho resolvi fazermos hoje! E a Katllyn começou uma faculdade de diretora e ela precisa estar nesses meios pra aprender um pouco mais, por isso ela será minha assistente.                                                        Eu assenti vergonhosa.                                 [...]                                                                 Chegamos em um parque, era a tardezinha; provavelmente as quatro da tarde. As pessoas circulavam pelo local. Albert foi até o carro colocar sua roupa, que era muito bonita por sinal.    Era uma camisa social azul de manga curta e uma calça jeans, além dele usar seu violão que eu adorava. A madeira que era usada para fazer o violão era dificilmente usada e era um tom maravilhoso; modelo único do instrumento.              -Vamos fazer a maquiagem?-Katllyn abriu sua bolsa de maquiagem retirando um pó dela. Albert negou.-Para Albert, ninguém está te chamando de mulher não. As câmeras precisam demais de maquiagem!                                 -Não conte isso para ninguém!-ele apontou o dedo pra mim e eu assenti.       Peguei minha roupa e fui até o carro. A roupa era maravilhosa, mas não sei se combinaria comigo.                                        O vestido era longo e branco, havia uma abertura na perna direita; era tomara que caia e havia algumas pedras brilhantes na cintura. Maravilhoso!                                                        Assim que eu sai do carro Albert estara pronto e mexendo em seu celular. Katllyn me esperava para fazer a maquiagem e colocou em meus longos cabelos que tinham a cor do sol uma tiara de flores verdadeiras. Que eram magnificas, e mais bonitas impossíveis!    -Você vai ficar linda priminha!-brincou.                                                                 -Pelo amor. Não faça essas brincadeiras Kat. Entre mim e entre seu primo não existe nada, entende?                                        -Super entendo. Desculpe!-ela disse irônica e eu revirei os olhos.                           Assim que eu estava pronta começamos. Dona Katy faria primeiro uma sessão de nós dois e depois eu trocaria de roupa e faria apenas minha...                                                                            Albert se sentou no chão com o violão, o último toque: uma faixa amarrada nos cabelos maravilhosos do meu ex melhor amigo.                                                    -Albert, quero que você finja estar fazendo uma serenata para a Ana. Você consegue!                                                           As pessoas que se encontravam no parque pararam para ver. Katllyn teve uma idéia; que as pessoas participassem também. Albert teve que me pegar no colo, com certeza essa foto tinha saído maravilhosa!                                  -Isso, estão arrasando!-Katllyn gritou.-Pessoal finjam que estão batendo palmas.-ela pediu cruzando os braços e tentando conter a emoção.                 -Como estamos indo?-eu perguntei rindo da palhaçada de Albert.                  O mesmo estara fazendo um bico enorme e com a mão na cintura, enquanto minhas pernas envolviam a mesma. Eu não consegui me conter.        -Estão ótimos. Essa espontaneidade é um arraso.-Dona Bety disse sem tirar os olhos da câmera, pegando cada detalhe.                                                              -Eu acho que vocês combinam!-Kat gritou.                                                                      -Eu acho que você deveria prestar mais atenção em minha mãe e não em nós.-Albert disse sorrindo sem abrir a boca.      -Eu preciso prestar atenção em vocês!-ela reclamou.                                                     Logo começou a escurecer e as pessoas foram saindo, era hora de eu trocar de roupa. Katllyn foi ajeitar o cenário me esperando para retocar a maquiagem.     O outro figurino era um short jeans acima do joelho, uma blusa branca de malha e de alça e uma sandália nas mãos, além de um colar...                               Assim que eu me aprontei por completo começou minha carreira de modelo que não passará disso.                             -Isso. Segura essa sandália e levanta a perna, faz um olhar sexy.-Dona Katy sugeriu.                                                           Logo começou a chover e Katllyn começou a enlouquecer para guardar todos os matérias ultilizados.                        Albert me puxou para mais perto de si, segurou em minha nunca e meus cabelos molhados passavam por suas mãos; nos olhamos fixamente, logo eu fechei os olhos e senti lábios molhados passando pelo os meus.                          Era um beijo molhado, quente, frio... As quatro estações do ano! Perfeito.           -Precisamos guardar a câmera tia.-Katllyn reclamou a mãe de Albert.                Ela riu abafado e mesmo de olhos fechados vi seu grito a quilômetros:            -Eu preciso captar isso, Katllyn!                     Assim que o beijo teve fim, Albert finalizou com um selinho e me deu um beijo na testa e me abraçando. Quando percebeu que tivemos a atenção de todos presentes no local nos afastamos e fingimos não ter acontecido nada.         N/A: Meu Deus! Finalmente Senhor...🙏🙏

A menina que ele zuavaWhere stories live. Discover now