14 - Fantasmas do passado

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As pessoas deviam ser leais umas com as outras, mesmo que não fossem casadas. Em certa medida, a confiança devia ser mais profunda, porque não era santificada pela lei.

- Charles Bukowski.


Há dois dias atrás os homens de Louis bateram retirada em direção á Escócia, ele quem dera a ordem a seu clã. Enviara uma mensagem a seu pai por um de seus homens pendindo que enviassem uma carruagem, apesar de demorada, seria mais confortável, levando em consideração que agora Hipólita carregava um filho seu, viajar da Inglaterra para Escócia à cavalo tornava-se exaustivo, então pensara primeiro em seu bem estar. Apenas Sor Jamie, Uriah, Conan e Zarbon permaneceram junto a eles.

Hipólita por fim aceitara ao pedido de Louis, no entanto, jurou para si mesma que a decisão de aceitar casar-se com o guerreiro fora apenas por uma proposta e por nada mais além disso, ele lhe daria liberdade, não seria de todo modo ruim. Ela gostava de ir para cama com ele, tinham um relacionamento íntimo, se davam bem, ele prometeu que a deixaria livre para fazer suas próprias escolhas, ele às respeitaria.

No fim, nem um outro homem aceitaria se casar sob essas condições e, Hipólita nunca imaginou que teria liberdade casando-se.

Lembranças de Zarina vinheram-lhe a mente, então culpou-se drasticamente por tê-la deixado a mercê de seu tio, sabia o quanto ele era cruel, com ela fora, o homem poderia descontar sua raiva na moçoila, ela ficaria suscetível, e jamais se perdoaria se algo acontecesse a Zarina. Decidiu então que pediria ajuda a Louis para leva-la consigo para Escócia, seu tio não sabia quais seus aliados, Sor Jamie poderia se passar por um negociante de escravos e comprar Zarina, pensou então que assim ela poderia viver livremente em um novo país. Não conhecia a Escócia, mas Louis a fez ter fé de que lá o regime não era tão cruel quanto na Inglaterra.

Ourira alguns vozes e concluiu que Louis e outros já estavam de pé, vestiu com pressa saindo da tenda, encontrou Sor Jamie e Zarbon montados en seus cavalos com arco e flechas e lanças em punho, Louis vinha mais atrás, ainda não tinha montado, mas segurava as rédeas de cocuyo, presumiu que iriam caçar.

- Me esperem! - Pediu e correu em direção a seu garanhão, Altaneiro, ela havia o conquistado, ele nem parecia a fera assustadora de meses atrás, o lindo corcel negro lhe era fiel e amável, em suas horas vagas Hipólita fazia questão de procurar alguns frutos pela boscagem e alimenta-lo, gostava da sensação da língua áspera de Altanero molhando seus dedos. Ele esfregava o fucinho em seu braço até que desse-lhe a fruta e quando Hipólita o fazia ganhava lambidas em gratidão, ele era um bom amigo.

- Vamos caçar. - Louis quem lhe respondera, mas soou mais como uma reprimenda, ele não queria que ela fosse, percebeu isso ao fita-lo.

Hipólita pegou sua espada colocando-a na bainha de sua calça.

- Irei junto, nem adianta resmungar, parece um velho rabugento.

Percebeu que tanto Conan como Uriah seguraram o riso. Louis aproximou-se dela sorrateiramente, segurando seu rosto entre as mãos a beijou nos lábios, depois de afagar seus lábios com a língua lhe deu um bom dia que a deixou aérea, gemeu rente a boca dele, sentindo-se de renpente molinha, um pigarreio foi ouvido, Sor Jamie, então eles se separaram. Demorou alguns segundos pra se recuperar. Balançou a cabeça para os lados na tentativa de não deixar se abalar por ele.

- Eu sei o que esta fazendo, não me convencerá desse forma. - Afastou-se dele arrumando os alguns fios de cabelo rebeldes colocando-os detrás da orelha.

- Sabe que nunca a impedir de ir caçar, mas tem conhecimento de que a mata esta cheia de lobos, eles sempre deixam os cavalos inquietos, pode ser perigoso, Altanero já te derrubou outras vezes. Apreveite o dia e descanse.

IRREVOGÁVEL [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now