Capítulo 9

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Diogo

Olhos petrificados, o senso de tempo e espaço desapareceu aos meus pés, coração sem batimentos, isso é irrelevante, afinal de contas estou morto mesmo, lágrimas intermináveis caem ao mesmo ritmo de seus gemidos roucos e carícias em seu couro cabeludo, observo sua fisionomia prazerosa, sua boca entre aberta, seus quadris indo de encontro ao homem ajoelhado em sua frente recebendo sua carne, recebendo o seu alimento, os ouço proferindo palavras pérfidas, não consigo sair desse lugar, estou preso e meu carrasco é o Homem que amo.
Estou sendo amparado por braços acolhedores e escuto longe algumas palavras de conforto, mas em meu estupor não as distingo, a dor em meu peito me sufoca, foi uma punhalada feroz, dois homens nus em uma cama dando e recebendo Amor, e estou a borda incapaz de me mover, estou congelado com a visão.
Heloisa tenta me trazer para a realidade, mas é em vão, meu coração não há lugar para perdão, me levanto retirando-me da presença dos dois seres que me atrapalham, eu irei voltar para Murilo, mas antes tenho que me entender com Leandro, mostrarei a Murilo que ele não é amado por este homem, e que seu destino é ao meu lado, estou esperando por ele.
Dei minhas costas as pessoas presentes no quarto e sai da casa, retornei ao Meu Inferno em um simples ato de pensar, sentei-me no chão frio e úmido e escorei-me em uma pedra, era hora de atacar novamente, mas primeiro teria que pensar em como jogar, e eu já tinha uma vaga ideia, Leandro logo eu farei uma bela visita a você, se prepare.

Leandro

Acordei com o início de raios solares preenchendo o quarto, uma brisa entra pela janela, estico meu corpo me espreguiçando e esticando meus músculos, era ainda muito cedo, fico de lado e reparo no homem dormindo tranquilamente, seu rosto estava pacifico e roncava baixinho, seu peito subia e descia em um ritmo calmo, observo seus lábios vermelhos e grossos, seu rosto perfeito, sorrio com o calor que me inundou o peito, as lembranças da noite anterior invadiram minha mente, um frio na barriga foi inevitável, meu estomago se contrai como se tivesse vida própria,  e por um impulso me deito sobre o corpo adormecido e começo a depositar beijos em toda a sua extensão, sua orelha, mordisco levemente seu lóbulo, desço para seu queixo e pescoço, onde com um pouco mais de força deixo uma marca avermelhada, com as pontas de seus dedos fui deslizando para seus mamilos e segurando seus bicos aplico uma pressão até que se sobressaltassem e endurecessem, fechando meus olhos para absorver as sensações de toque no corpo alheio minha expedição seguiu seu caminho, do peito fui para sua barriga dura, puxo os poucos pelos que haviam em seu peito, sorrio quando ouvi um gemido de dor vindo do adormecido, mas não cesso meu ataque, não estava satisfeito, precisava de mais contato com esse corpo viril, minha boca salivava com vontade de sorver o corpo suado, abaixando-me coloco minha língua para trabalhar lambendo a pele desejada, seu gosto salgado e quente em minha língua fazia com que meu membro pulsasse em desejo, com minha mão livre acaricia a carne pulsante entre minhas pernas, recolho meu próprio liquido seminal e esfrego em meu pau em um lubrificante natural, eu adoro o cheiro de seu corpo, desço meu rosto para sua virilha e aspiro seu odor delicioso e másculo, seu pau estava duro e escorria por sua fenda seu sinal de tesão, minha língua passou por sua glande apanhando esse doce, saboreei seu gosto, gemi em satisfação, Murilo se mexia e arqueava em cada toque em seu pau, novamente passei a língua em sua cabeça e desci a base, minha mão foi para suas bolas e as apertei com um pouco de força, com meu dedo lubrificado com o meu líquido pré-gozo fui brincar com seu buraco, estava com tanto tesão que a minha vontade era de foder Murilo.
Murilo abriu seus olhos e sorriu ao me ver entre suas pernas, senti suas mãos em meus cabelos, ele os puxava e me incentivava a continuar, ergui meus olhos o encontrando, sorri para ele e engoli seu pau em um único movimento, minha boca subia e descia, seus gemidos eram altos e me inundava de prazer em ouvi-los, estava quase para gozar, mas eu queria inundá-lo com minha porra, queria marca-lo.
Me levantei e me coloquei sobre seu corpo estendido, com minha mão em meu pau coloquei em sua entrada, olhei fixamente em seus olhos para ver se via alguma negativa de sua parte, ele sorria e empurrava seu quadril de encontro a meu pau molhado e latejante, com cuidado forcei a glande em sua entrada com o intuito de lubrificar com meu pau, fazia movimentos de entrar e sair sem me aprofundar, Murilo gemia em extasse assim como eu que não controlava meus tremores.
- Le..Leandro me fode agora...
- Caralho que cu apertado da porra...Ahh...
- Puta merda mete forte...me fode...
Era tudo que eu precisava, minha cintura foi de encontro a sua bunda afundando meu pênis em seu buraco, Murilo deu um grito seco e apertou os olhos, esperei alguns segundos até que ele se acostumasse, Murilo abre seus olhos dourados e acena com a cabeça sorrindo, abaixo minha cabeça e capturo sua boca, enfio minha língua em sua boca e a sinto sendo chupada, início meus movimentos em forte estocadas, reviro meus olhos saboreando o calor desse cu apertado engolindo meu pau, o único barulho que pode ser ouvido no quarto era nossos gemidos frenéticos e as batidas de nossa carne.
Murilo arranhava minhas costas e mordia meus lábios, eu retirava e enfiava com força meu pau em seu interior, sinto minha glande encontrando seu ponto esponjoso, Murilo grita seu contentamento com essa carícia, retiro-me de seu interior e deposito um beijo em sua boca inchada, vou até seu ouvido mordendo seu lóbulo e falo baixo.
- Quero te comer de quatro, quero ver meu pau entrando e saindo de você.
Murilo apenas se levantou e ficou na posição que pedi, com sua bunda empinada abro suas nádegas e enfio minha língua em seu buraco, o chupo com muita vontade, o escuto gemendo de prazer, e retribuo segurando seu pau em uma masturbação.
- Me fode caralho...Ahh...Huhm...
Sorri pelo seu desespero, me posicionei segurando meu pau e voltei a seu interior em uma entrada única, Murilo gritou com a invasão repentina e dura, segurei pela sua cintura e meus dedos apertaram sua carne, o puxava de encontro a mim e ia de encontro a ele, estoquei profundamente até que Murilo gritou que iria gozar, enfiei novamente e acertei em sua próstata.
- Porra, CARALHO....Ahhhhh....
Gritando em delírio Murilo se desmancha em minhas mãos que estavam lhe massageando enquanto fodia seu cu delicioso, com mais duas estocadas e uma rebolada entrei em um orgasmo alucinante, apertei sua cintura e o segurei enquanto o preenchia com minha porra.
Fui diminuindo o ritmo de meus movimentos, estocava vagarosamente sentindo a textura de seu interior recheado, sentia sua contração em volta de meu pau, ele me apertava, me prendia dentro de seu corpo, gemia em contentamento, retirei de vagar meu membro ainda pulsante e senti o frio em minha pele quente, debrucei-me sobre suas costas e com meu peso Murilo se deixou deitar nos lençóis molhados de seu orgasmo.
Nossos corpos suados e exaustos, porém, satisfeitos, gargalhei em uma felicidade que desconhecia, abracei sua cintura e beijei sua nuca, me levantei e fiquei olhando a sua figura relaxada.
- Venha, vamos tomar um banho.
- Você sabe que acabou de usar meu corpinho lindo, não é? – Perguntou Murilo com os olhos fechados e sorrindo feito um bobo.
- Acho que não tem do que reclamar, e poso dizer que seu “corpinho” é delicioso.
- Não entendi o porquê das aspas, confessa que você adorou.
- Convencido e iludido, vamos, anda logo.
Dito isso virei-me e fui em direção ao banheiro, não iria dar o gostinho para Murilo de me ouvir confessar que adorei lhe possuir, assim como amei ser possuído por ele, nem bem eu entrei dentro do box sinto seu corpo colocado ao meu.
- Um dia você irá confessar, irei ouvir você dizer que me ama como eu te amo.
- Sonhar não paga imposto, então, sonhe.
Comecei a rir, mas no fundo eu sabia que Murilo ficou magoado, mas não poderia remediar agora, apenas circulei seu pescoço e beijei seus lábios e nos envolvemos novamente um nos braços do outro.

Segunda ChanceWhere stories live. Discover now