Viagem

272 15 0
                                    




Alguém bateu a porta, nos entre olhamos, por que, afinal não havíamos pedido nada. Ele tomou a dianteira e abriu a porta devagar. Um cara vestido com uniforme do hotel, ele tinha um envelope vermelho e pequeno em mãos, olhou para mim seguindo a linha das minhas pernas nuas e votou a encarar Enzo. Enzo fechou a porta, e olhou para o envelope curioso, olhou para mim e por fim abriu. Passou os olhos rapidamente pela carta e deu um leve sorriso. O peguei de sua mão e li as letras douradas. Era um convite para os casais do hotel, para uma tarde romântica. A palavra romântica nunca fez parte do meu vocabulário, mais pela cara de Enzo eu sabia que devia dar uma chance, afinal ele e a parte boa, a parte que faz essa reação ir pra frente, ele e amor. 

Cruzei as pernas e coloquei envelope de lado. Olhei para ele (eu sempre me sinto atraída por ele, eu não consigo explicar e apenas uma atração tão forte), e sorri.

No horário marcado todos os casais estavam no salão do hotel, esperando pela curta palestra, eu e Enzo nos sentamos, e vários casais começaram a surgir a nosso redor, cochichando sobre o quão estavam curiosos. E finamente as cortinas vermelhas se abriram, uma imagem ao fundo escrito amor, e uma mulher com um vestido preto e vários acessórios brilhantes e um homem moreno muito elegante surgiram. Sorriram se apresentaram. Ana e Adam. 

Ana - "Hoje vamos falar sobre amor. O que e isso? Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade. Sentimento apaixonado por outra pessoa: as mulheres inspiram amor. 

Ouvi varias risadinhas.

Paixão ou gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. Sentimento de adoração de um grupo de pessoas ou de alguém em específico por um ideal real ou abstrato: amor à pátria. Mitologia. Designação de Cupido.  Religião. Sentimento de devoção direcionado a uma pessoa ou ente abstrato; devoção, adoração.  Amor platônico. Amor isento de desejo sexual.

Adam – "Isso se descreve pelo dicionário. Mais e como vemos o amor? – ele juntou a palma das mãos olhando para todos nos. – Amor e quando não se mede dificuldades para ajudar o outro, o próximo, ou no caso daqui, seu companheiro. Amor e quando se ve os defeitos e dificuldade e não os abandona por isso, e quando aceita quem realmente ele e."

"Quando se sente amor platônico, você não o ama, só ama como ele te trata na cama."

Quando ele disse isso, senti um aperto na boca do estomago. Eu tentei me lembrar de todas as coisas que nem sempre estava de acordo com Enzo, por exemplo, o fato quando segurava minha mão em púbico, não parecia problema, mais eu não me sentia confortável, mais eu aceitava, afinal eu o amo, preciso aceitar seu jeito romântico incontrolável, do mesmo jeito que ele me aceita como assassina. 

Olhei para ele, e senti que devia pegar sua mão, era quase como obrigação, precisava vê – ló sorrindo. Seu sorriso me trouxe paz e relaxou o aperto no estomago.

Ana – Vocês dois. 

Senti meu estomago congelar, olhei ao redor e todos nos olhavam, soltei sua mão, e olhei para Enzo, que estava menos apavorado que eu.

Ana – Subam aqui. - ela disse sorrindo.

Enzo pegou minha mão e me puxou entre as pessoas. Ele me puxou por que sabia que se me perguntasse o que eu achava ia dizer que não queria. Subimos as escadas e logo estávamos no palco. Eu não via o rosto das pessoas, era como uma cegueira nervosa, via apenas Enzo, Ana e Adam.

Ana – Nos conte, jovem casal, como vocês conseguem?

Olhei para Enzo quase como em ato de socorro.

- Entendemos um ao outro, uma ligação diferente. – ele olhou para mim como se nossos segredos estivessem voando.

Adam – Não sente vontade de outras mulheres? Você e jovem, deve sentir falta da curtição.

Assassina जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें