Vida nova, irmão novo

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Realmente era algo para e pensar, mais não agora, tínhamos muito o que fazer, vista para admirar, coisas para colocar no lugar, que nos tomou o resto do dia. 

Senti o cheiro delicioso vindo do andar de baixo, sai dos meus devaneios. Olhar para o mar escuro a minha frente que parecia esconder milhares de segredos entre suas pequenas ondas que se quebravam no fundo das rochas. Desci as escadas correndo, passando por paredes de vidro ate chegar a cozinha como uma criança animada, Enzo mexia nas panelas com agilidade, sem camisa e com o peito suando perto das panelas, eu nunca ia me cansar de dizer como ele era perfeito. Rodei pela cozinha e peguei uma maça, da organizando bancada de frutas perfeitamente arrumada, mais antes de sentir o néctar na ponta da íngua Enzo tirou a maça da minha mão.

- O jantar esta quase pronto. 

Mordi o lábio inferior e olhei seu tórax bem na minha frente. – Por mim poderia demorar mais.

Sorrimos com a minha ironia sexy. Ele me pego no colo deixando minhas perna na as intra enquanto me colocar em cima da bancada.

- Olhando assim poderíamos ser um casa normal. – ele disse em voz baixa.

- Casais normais geralmente terminam e não tem uma vida sexual muito boa. – passei minha mão por as nuca.

- Dispenso a possibilidade de ser normal então. – ele sorriu e se aproximou colando seus lábios nos meus, ate que uma panela chiou e sua atenção quase toda se desvio. Ele me deu um beijo rápido e voltou aos afazeres.

Já no jantar, sobre uma mesa transparente, talheres batendo contra os pratos, saliva sendo liberadas a cada colherada, olhares fixados nas bebida escuras, e atenção voltada a refeição deliciosa. Desviei meu olhar para Enzo e ele pareia estar longe da li.

- Enzo, volta pra cá.

- Desculpe.

- O que foi?

- Estava pensando...

- Em que? – o interrompe.

- Não e um assunto leve para jantar. – ele bebeu um gole do vinho.

- A maioria das coisas que falamos não e apropriada para o local então...

Ele se deu por vencido. – Estava pensando como e a morte. – ele disse em tom baixo.

- Por que estava penando em algo assim?

- Eu não sei...

Serrei o olhos, mais logo relaxei. – Acho que depois do meu pai, eu mais do que ninguém posso te responder isso – fiz uma pausa enquanto molhava minha garganta com o vinho – Passei por vários tipos de morte, física, sentimental, espiritual... E todas são terríveis ao mesmo modo.

- Morte física... – ele disse como se fosse uma opção. – me diga os exatamente os sintomas.

Fiz uma pausa achando seus olhos. – Por que a curiosidade?

- Talvez eu queira saber como e, o que eles sentem, o que Conan sentiu, Jace... Você.

Meus olhos agora estavam focados no vinho, mais escuro do que sangue. – E dilacerante, você sente como se seu coração fosse quebrar a caixa torácica e sua respiração romper seus pulmões, aflição e agonia que corroem como acido de dentro para fora e finalmente seu coração desiste e morre.

O silencio agora nos espreitava de trás das paredes de vidro, e parecia rir do quão estranho o clima estava agora. Revirei os olhos. 

Juntamos a louça e começamos a lavar e enxaguar juntos aquele monte de vasilha. Depois de um bom tempo mexendo com água, com Enzo do meu lado e sentido aquele clima horrível e mórbido e não resisti. Joguei água nele, era infantil, mais se eu não fizesse algo dormiríamos assim, e eu odeio ficar com coisas assim na cabeça, odeio ver ele quieto e calado, ele fica agressivo quando fica desse jeito, e com certeza eu não o quero agressivo.

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