Frieza e desejo

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Me levantei das rochas e entrei. Vesti com um vestido preto, curto, uma jaqueta e salto alto uma maquiagem forte e batom vermelho. Não sabia aonde iria mais estava esperando pela noite. Aonde eu sabia que iria me divertir. Passei pelo corredor, e vi algumas pessoas em volta da lareira, Malia chorando, com os olhos inchados me vendo descer as escadas, Jace, com uma expressão fria tanto quanto Caio, as outras pessoas eu não conhecia, e nem fazia questão de olhar. Passei por eles sem dizer nada. Mais antes de chegar a porta algo me parou.
- Aonde você vai? – ouvi a voz de Caio.
- Sair, não esta vendo? – revirei os olhos com desdém.
- Não pode, seu namorado acabou de morrer e...
- E eu não posso fazer mais nada. – disse secamente. – Agora se me da licença eu preciso sair. – abri a porta e me deparei com Maicon, fumando.
Ao julgar pelos pequenos cigarros no chão não era o primeiro. Passei por ele, ouvindo apenas o sugar da fumaça e o salto batendo contra o chão.
- Achei que todos deveríamos estar de luto. – sua voz me parou em frente carro.
Soltei um suspiro. – Se você quer ficar problema e seu, mais não toma conta da minha vida. – com certeza não era a melhor hora para ele me desafiar por que eu não ia segurar minhas palavras afiadas.
Quando eu notei ele já estava próximo. – Você fez... - ele me vasculhava com o olhar.
Sorri. – Que bom que percebeu, acho que deveria fazer o mesmo, luto não combina com você, aposto que um sorriso te deixaria mais sexy. – sai andando sentindo seus olhos em mim enquanto eu entrava no carro.
E como já previsto ele entrou, eu sabia que ele me seguiria, por que assim como eu ele sabia que não valia a pena. Mais antes que seguíssemos caminho ele me pediu para faze – ló esquecer a dor. E eu fiz.
Seguimos para o bar, bebemos, e dancei, sabendo que ele estava me observando, me aproximei dele e tirei minha jaqueta deixando minhas costas nua de fora, deixando algumas das marcas aparentes, mordi o lábio e sorri. Já estava bêbada. Quando me virei para voltar para a pista me deparei com um homem, seus olhos me eram familiares mais eu continuei o meu destino e continuei dançando via os olhos de Maicon de minto em minuto em mim eu sabia que ele me queria, por que se não quisesse não estaria com um leve sorriso no rosto, eu tinha feito bem a ele ao tirar a dor dele. Meu olhos vasculharão o lugar mesmo com pouca luz e me lembrei quem era aquele homem, era o homem da prisão. Senti algo se aninhar na boca do meu estomago e um calor maior ainda subir. Esgueirei-me entre as pessoas e fui para o banheiro, lavei o rosto sem encarar as mulheres do banheiro que estavam arrumado as calcinhas, e dizendo com quanto caras iriam transar. Suspirei e segui para fora e antes que eu pudesse percebe já estava nos braços e alguém. Não de quem eu imaginava e sim o cara da prisão. Afastei-me ele.
- Eu vi o que você fez.
- E que eu fiz? – me sorriso era desafiador.
- Você... Você derreteu as grades. – ele não tinha palavras.
- Você não pode provar nada, então e mais fácil esquecer e continuar sua vida patética. – sorri e sai. Sem esperar que ele viesse atrás e mim.
Voltei para o bar e bebi mais, muito mais.
- Você não percebe não e...? – Maicon começou.
- O que?
- O quanto você provoca as pessoas.
Olhei para ele. – As pessoas, ou você?
Ele pareceu ficar tenso.
Sorri.
- Acho melhor agente ir embora. – disse ele finalmente.
- Também acho. – assim que coloquei um salto no chão e senti minha perna bambear e logo em seguia os braços dele ao redor e mim. Eu sabia que ele faria isso. Achei seus olhos e sorri. E saltei para seus braços para que ele me carregasse ate o carro. E o isso me deu outras idéias.
Ele me coloco no banco passageiro, e começou a dirigir.
- Não vamos pra minha casa. – eu disse sentindo o álcool na ponta da língua.
- Por que não?
- Por que não estou afim de encarar aquelas pessoas, você esta?
Ele apenas voltou a olhar a estrada. Joguei a jaqueta no banco de trás e percebi o quão curto meu vesti estava mais nem fiz questão de abaixar sabia que ele estava me olhando. Ele parou o carro em algum lugar perto da floresta, mais não fez nada e nem falou nada.
- O que foi Maicon?
- O que foi? Você me provoca a noite toda e ainda e sínica?
Sorri.
- Ele acabou de morrer e você...
- Shhh. – disse me endireitando enquanto passava minhas pernas ao redor dele. Sentindo seu membro cutucar a parte interior da minha coxa. Sorri.
Ele parecia resistir. Mais eu ia faze – ló ceder. Por que demônios levam as pessoas a fazerem coisas erradas. Ainda mais bêbada como estou ele me parece bem mais atraente mesmo com a cara amarrada.
- O que esta fazendo?
- Dando o que você quer. – sussurrei em seu ouvido, e o senti estremecer a baixo de mim.
Ele morde os abios, contendo sua excitação.
- Não podemos...
- Claro que podemos nada nos impede. – sussurrei em seu ouvido e senti a sua mão acariciar levemente minhas costas, e descendo para minha bunda.
Sorri.
E pela primeira vez o fiz cair em tentação para apreciar o veneno os meus lábios. Era intenso, como se ele quisesse aquilo a muito tempo, meus lábios estava esmagados sobre os deles, sua língua cobria na minha acompanhando o ritmo de suas mãos em meu corpo. Eu esperava aquilo.
- Você também caiu para a filha do próprio demônio. – sussurrei em se ouvido e senti seus pelos se arrepiarem.
Meu sorriso era diabólico.
E ele continuo a me beijar. Ate tirar meu vestido pela cabeça e descer as mãos ate minhas pernas, me encaixando sobre seu quadril me fazendo ficar molhada ao sentir seu membro entre minhas pernas.
- Vamos Maicon. – ainda sussurrava com maldade.
Acho que se não fosse por minha náusea e meu pulo repentino para fora do carro para vomitar, e passar vergonha ele não teria recuado, ele teria ido e continuado aquilo que esperamos a noite toda.
Voltei pra casa, meio acordada, meio dormindo, e apenas com o vestido sobre mim, nem mesmo estava vestida e tinha certeza que minha aparência vomitada não era uma das melhores, preferia estar completamente dormindo do que saber que estou passando vergonha.

Assassina Where stories live. Discover now