Velocidade proibida

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Depois de mais o menos uma hora explicando tudo que aconteceu. Eu já estava menos confusa. Agora era fácil de entender. Seu avó morreu passando assim seu legado de anjo da guarda para o neto, o único herdeiro mais próximo e confiável, e os anjos de quem meu pai tem medo o transformaram em anjo da guarda de Caio, o protegendo de mim e Conan e de qualquer perigo eminente. Agora fazia sentido por que todo tempo ele estava por perto. E é explicava também o fato deu sentir uma leve queimação ao nos tocar, somos o oposto. Verdadeiros anjos e demônios.

Ele me contou que sentia as vezes que eu estava em perigo por que tenho o mesmo sangue que Caio, mais que ele não pode interferir nas minhas ações, apenas das ações alheias. Ou seja se eu estiver matando alguém ele não poderá fazer nada. 

Depois de muita conversa e muitos suspiros trocados no silencio me veio um leve duvida na cabeça.

- Muitas pessoas são como você?

Ele pareceu penar. – Aqui eu só conheci a Alice.

Meus olhos ficaram curiosos. E não foi difícil ligar as coisas depois disso. Uma pontada gelada percorreu meu coração. Me levantei da cama onde estávamos deitado, e desci as escada andando rápido. Mais Alice já não estava lá. Apertei minha mão contra o corrimão.

- O que foi? – Liam disse do topo da escada.

- Alice e o anjo da guarda de Enzo.

- Se você sabe que o fato e verdade por que quer...?

- Por que...

- Acha que ele esta lá por que ela pediu e não porque estão realmente juntos. – ele disse como se tivesse certeza do que eu pensava. – Você ainda o ama.

- Não. – disse em voz alta, mentindo par mim memo.

E sorriso era sem verdadeira emoção. – Não minta para si mesmo Kayli. – ele desceu as escadas parecendo chateado e de mal humor.

- Espere. – ele parou um degrau a minha frente. – Eu...

Ele se virou. E fez um maneio com a cabeça ao ver que minhas tentativas de tentar dizer ao contrario foram inúteis.

Eu estava confusa dentro de mim mesma. E eu tinha poucos segundo para me decidir. E cada passo que ele dava o relógio contava dois segundo, meu coração saltava duas vezes e as imagens vinham como um filme.  

Eu quase não consegui pensar, só sei que estava em seus braços em um beijo lento e profundo. E eu sentia na boca do estomago que eu estava agindo instintivamente, e que talvez me arrependesse. 

Nos beijamos ate encontrarmos o sofá e nos deitarmos ali mesmo, os beijos eram um pouco incômodos, mais era suportável a queimação. Ele tirou minha blusa, tocando meu corpo e fazendo minhas marcas brilharem como fleches fracos junto com o arrepio do meu corpo. E o telefone tocou, vibrando na mesa. O tirei de cima de mim e atendi.

- Alo? 

A respiração era nervosa do outro lado. Assustada. – Kayli?

Reconheci a voz. Alice.

- Alice? O que foi?

- O Enzo... – sua voz era assustada, entre choros e soluço.

Meu coração parecia se partir ao meio, e eu senti a dor tomando conta da minha garganta. Olhei para Liam, desliguei o telefone e peguei minha blusa. Sabia que algo havia acontecido a Enzo. E enquanto eu corria ate a casa dela vi todas as imagens terríveis possível que possa ter acontecido com Enzo. Cheguei ao topo da escada dela em menos de um minuto, entrei no quarto reconhecido da ultima vez, e vi o quarto cheio de sangue, salpicado pela parede. Meu olhos urgentes ignorarão Alice no canto do quarto, chorando, parecendo se culpar, enquanto apertava a mão contra a cabeça. Segui o rastro de sangue e vi Enzo mole dentro da banheira, eu senti meu coração desmanchar em mil pedaço, torcendo para que ele não estivesse morto. Com as mãos tremulas toquei seu pulso, quase sem força. Sua aparência pálida e fria, olhos fundos, magro como Caio. Quebrei um pedaço da banheira e cortei meu pulso e coloquei entre seus lábios frios. Ele abriu de vagar os olhos amarelados e engoliu o sangue. Segurei seu roto entre minhas mãos. O deixei mais confortável na banheira, torcendo para que ele se curasse rápido. Voltei para o quarto, e me aproximei agressivamente de Alice.

Assassina Where stories live. Discover now