A Festa

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Eu não sei exatamente quando dormir, mais foi a melhor noite e sono da minha vida. Nem mesmo a tempestade da noite conseguiu me acordar. Mais finalmente a luz clara, começou a me despertar, me tirando a paz dos lençóis perfumado com o cheiro dele, era tão bom que eu já estava sorrindo e pensando em mergulhar de cara nos travesseiro, ate que percebi que ele me observava com uma expectativa aparente e um sorriso curioso, como se esperasse um vacilo meu, ele não tirava os olho enquanto se vestia, ate que perdi a paciência e o ataquei com travesseiro, que voaram ate no corredor enquanto ele se esgueirava para fugir de mim.

Depois de passar mais o menos vinte minutos no andar e cima arrumando as camas e trocando de roupa, desci e vi que eles conversando sobre algo, e caio parecia animado. Vê – ló ali sorrindo, eu fico me perguntando como não tinha um comportamento ato destrutivo por ter ficado isolado do mundo, como não fica revoltado? Quando ele sorriu pra mim eu tive minha resposta. Ele era uma boa pessoa, se via em seus olhos, era como se eu conseguisse ver a alegria de um dia de primavera. Terminei de descer as escadas e sorri para ele, e senti obrigação de começar a ter algum tipo de interação com ele, ainda éramos irmãos. Essa palavra ainda me soava estranho, mais eu já havia aceitado.

- O que e isso? – perguntei quando percebi que mexiam em algumas sacolas.

- Uma mulher ligou e disse que a festa e como um baile de mascara, então supus que estaria convidado e fui para a cidade compra algumas coisas para nos... – ele correu o olhos rapidamente por Enzo – Três. – suspirou com histeria.

Passei a mão pelas sacolas plásticas e tirei de lá uma mascara preta, com bordado cintilantes, cinza escuro, como grafite, depois vi uma preto com o mesmo desenho mais com detalhes verde, um verde bem caro, peguei o último no fundo da sacola, era preto com detalhes de renda preto também, e com um stras em cada ponta.

- São lindos. – disse.

Caio os pegou e guardou tudo mais rápido do que eu havia tirado e saiu correndo com eles.

Olhei para Enzo. E depois de alguns segundo me lembrei da noite anterior, que juramos um ao outro e senti minhas bochechas ruborizarem, como se eu sentisse que ele pudesse ler minha mente.

Fui para a cozinha e peguei uma tigela de cereal, e comecei a comer enquanto apreciava Enzo fazendo pela primeira vez seus exercícios matinais, acho que o habito que ele tinha na cabana, na verdade um ótimo habito havia voltado, e eu me deliciava com meu show particular, e ele com certeza sabia que eu estava quase babando na tigela por sua causa.

- Se babar fica feio maninha. – caio apareceu tão depressa que senti minha garganta falhar ao engolir mais uma colherada do cereal.

Quando meu show particular finalmente havia acabo me virei para caio, prestando atenção no que ele fazia enquanto arrumava algo para comer. Ele fazia tudo impecavelmente com ordem, tudo que tirava do lugar, colocava de volta, algumas manias bem diferentes das minhas, mais o jeito como olhava era exatamente como eu, isso era tanto engraçado quanto estranho.

- Caio.

- Sim. – ele se virou graciosamente para mim, ajeitando o cabelo com uma mão enquanto lambia o dedo da outra.

- Agente podia comemorar sua nova vida, o que acha? – sugeri.

- Acho ótimo, preciso mesmo beber, e pegar muita mulher. – ele sorriu e prendeu a gargalhada.

Sorri.

Enzo apareceu com paços fortes na porta da cozinha, empurrando seu corpo com um dos braços enquanto seu corpo escoava na porta. – E vou sair...

- Aonde vai? – perguntei.

- Dar uma volta. – ele disse sem preocupação.

Serrei o olhos em sua direção de forma que dissesse o quanto eu não tinha acreditado naquela mentira fajuta. Mais não me importei, afinal passávamos muito tempo juntos, e eu queria um tempo com Caio.

Assassina Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum